Negra, a cor do pecado
Negra, a cor do pecado, vou contar nesse cordel
A história de uma mulher, forte e cheia de zelo.
Ela carrega consigo a beleza que fascina,
Desafiando estereótipos, na luta que não termina.
Com cabelos crespos e olhos cheios de brilho,
Ela enfrenta o mundo com seu sorriso tranquilo.
Negra é a sua pele, negra é sua herança,
Ela exala orgulho, em cada passo, em cada dança.
Nas ruas, enfrenta olhares preconceituosos,
Mas não se abala, segue firme e corajosa.
Sabe que sua cor é símbolo de resistência,
E mostra ao mundo sua verdadeira essência.
Negra, a cor do pecado, dizem alguns com desdém,
Mas ela sabe que isso é fruto de um sistema que não tem
Compreensão da diversidade, da beleza singular,
Ela desafia os padrões, sem se deixar intimidar.
Seu corpo é uma obra de arte, uma escultura viva,
Ela não se encaixa em moldes, é livre e cativa.
Sua dança é uma poesia, seus movimentos são encanto,
Ela é a prova viva de que a negritude é um canto.
Negra, a cor do pecado, mas também do amor,
Ela carrega consigo a força de um furacão, com ardor.
Seu coração pulsa com o ritmo da ancestralidade,
Honrando os antepassados, com gratidão e felicidade.
Então, não se deixe enganar pelos estereótipos cruéis,
Negra é a cor da vida, é a chama que nos aquece os réus.
Celebremos a diversidade, com respeito e união,
E reconheçamos o valor de cada tom de pele, de cada nação.
Negra, a cor do pecado, mas também da nobreza,
Uma história de luta e superação, uma grandeza.
Ergamos nossas vozes, em coro, com amor e afeto,
Para que o mundo entenda que negra é a cor do respeito.