Escravidão moderna
Nas margens da sociedade, onde o sol se esconde,
Há uma triste realidade, onde a dor se confunde.
Escravos da modernidade, negros em cor e alma,
Vítimas de um sistema cruel, que nossa humanidade trama.
Homens e mulheres, lutadores de força incomum,
Trabalham em labutas exaustivas, a liberdade nenhuma.
Os elos invisíveis os mantêm aprisionados,
Numa teia de exploração, por trás de sorrisos forçados.
Os dias são longos, como correntes enferrujadas,
Os sonhos são sufocados, em uma vida maltratada.
O suor que escorre é o sangue derramado,
Em troca de migalhas, o esforço desvalorizado.
A modernidade avança, mas a opressão persiste,
Na invisibilidade dos becos, onde a esperança insiste.
O trabalho análogo à escravidão é o grilhão moderno,
Que aprisiona mentes e corpos, com um grito eterno.
Os corações quebrados pulsam com a revolta,
A indignação é combustível, a luta é solta.
Erguem-se vozes corajosas, que ecoam como trovões,
Denunciando a exploração, exigindo libertação.
Negros fortes e corajosos, herdeiros de uma história,
Resistem com bravura, mesmo em meio à memória.
Da diáspora dolorida, da opressão ancestral,
Seus passos ecoam na luta, por um futuro igual.
Ergam-se, negros valorosos, rompam as correntes da opressão,
A liberdade é um direito, não mera ilusão.
Juntos, na solidariedade, derrubaremos as barreiras,
E construiremos um mundo onde todos sejam verdadeiras herdeiras.
Que a marginalidade ceda espaço à igualdade,
Que a escravidão moderna seja erradicada na verdade.
E que a justiça floresça, libertando corpos e mentes,
Em um futuro em que todos sejam livres, verdadeiramente.