Babacas
Milhares de pernas pretas pintam a arte
Enquanto unhas brancas tentam rasgá-la
No ocidente que serve a la carte
Gritos de fada senzala
Um menino pobre preto se destaca
Com do malandro a ginga
E o gringo rico o ataca
Sem papas na língua
É o preconceito da cor
Um bando do ódio em ataque
Que atua com desamor
No estádio lotado de basbaque
E uma estátua negra da liberdade
Se apaga em manifesto
A de braços abertos fazer o gesto:
Volte, meu menino