Ó Liberdade,

Ó Liberdade, onde estás que não responde

Ao clamor dos corações em desalento?

Será que em teus domínios não há alento,

Onde a alma encontra a paz que se esconde?

Oh, dá-me tuas asas, ó Deusa imaculada,

Para voar além dos grilhões que me prendem.

Que em tuas asas eu possa me encontrar,

E dos fardos e amarras me desprendam.

Eu te busco nos versos da poesia,

Na força dos sonhos que insistem em brotar.

Mas por vezes, tua face se esconde, eu diria,

E de ti, ó Liberdade, não consigo alcançar.

Então peço-te, oh, suplico em prece ardente,

Manifesta-te, ó Liberdade, eternamente presente.

PauloPereira
Enviado por PauloPereira em 08/06/2023
Código do texto: T7808601
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