Amarguras do preconceito

No silêncio das sombras, erguem-se amarguras,

No reino do preconceito, onde a dor perdura.

São chagas invisíveis, profundas e cortantes,

Que marcam a alma, deixando marcas agonizantes.

Sob a névoa densa do preconceito, o coração se esconde,

Enclausurado em grilhões invisíveis que o escondem.

Os olhares acusadores, as palavras impiedosas,

São golpes que ferem e deixam marcas dolorosas.

No jardim dos sonhos, as flores murcham tristes,

Com pétalas murchas, em desespero persistem.

As cores se apagam, a vida perde o brilho,

No vazio do preconceito, onde tudo é triste e sombrio.

Oh, poeta simbolista, com tua pena sensível,

Desvenda as amarguras desse mundo terrível.

Transcende as aparências, busca a essência oculta,

Na simbologia das palavras, a verdade se revela.

Abre a porta da percepção, enxerga além do véu,

Revela as dores invisíveis, os tormentos cruéis.

Liberta as almas aprisionadas pelo preconceito,

Com tuas palavras, trazendo consolo e respeito.

Que a poesia simbolista, como um bálsamo suave,

Acenda a luz da empatia, no coração que se cave.

Que a beleza das metáforas, o véu da realidade rompa,

E na alma de cada ser, a compreensão se encontre e desponta.

Pois o preconceito é uma névoa que cega e divide,

Que nos afasta da essência, da verdadeira vida.

Que cada poema simbolista, com sua magia e encanto,

Seja um convite à transformação, ao amor e ao espanto.

Que sejamos todos poetas simbolistas,

Transcendendo as amarguras, com palavras que resistem.

Que nossas metáforas ecoem, como sinfonias de esperança,

No combate ao preconceito, com força e perseverança.

PauloPereira
Enviado por PauloPereira em 08/06/2023
Código do texto: T7808595
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