Amarguras do preconceito
No silêncio das sombras, erguem-se amarguras,
No reino do preconceito, onde a dor perdura.
São chagas invisíveis, profundas e cortantes,
Que marcam a alma, deixando marcas agonizantes.
Sob a névoa densa do preconceito, o coração se esconde,
Enclausurado em grilhões invisíveis que o escondem.
Os olhares acusadores, as palavras impiedosas,
São golpes que ferem e deixam marcas dolorosas.
No jardim dos sonhos, as flores murcham tristes,
Com pétalas murchas, em desespero persistem.
As cores se apagam, a vida perde o brilho,
No vazio do preconceito, onde tudo é triste e sombrio.
Oh, poeta simbolista, com tua pena sensível,
Desvenda as amarguras desse mundo terrível.
Transcende as aparências, busca a essência oculta,
Na simbologia das palavras, a verdade se revela.
Abre a porta da percepção, enxerga além do véu,
Revela as dores invisíveis, os tormentos cruéis.
Liberta as almas aprisionadas pelo preconceito,
Com tuas palavras, trazendo consolo e respeito.
Que a poesia simbolista, como um bálsamo suave,
Acenda a luz da empatia, no coração que se cave.
Que a beleza das metáforas, o véu da realidade rompa,
E na alma de cada ser, a compreensão se encontre e desponta.
Pois o preconceito é uma névoa que cega e divide,
Que nos afasta da essência, da verdadeira vida.
Que cada poema simbolista, com sua magia e encanto,
Seja um convite à transformação, ao amor e ao espanto.
Que sejamos todos poetas simbolistas,
Transcendendo as amarguras, com palavras que resistem.
Que nossas metáforas ecoem, como sinfonias de esperança,
No combate ao preconceito, com força e perseverança.