Preconceito racial
No sertão do Brasil, vou contar uma história,
Sobre o preconceito racial, uma triste memória.
Um tema importante, que precisa ser falado,
No cordel do preconceito, venho aqui declamado.
No peito do nordestino, um coração sofrido,
O preconceito racial já é conhecido.
Negros e negras, com sua força ancestral,
Enfrentam a discriminação de forma desigual.
Na casa grande, o branco se considera superior,
E impõe seu jugo, com poder e furor.
Mas nas senzalas, os negros resistem bravamente,
Cultivando a esperança e a chama da liberdade.
O preconceito racial é uma ferida profunda,
Que ainda persiste em nossa sociedade imunda.
É hora de romper as correntes desse tormento,
E lutar pela igualdade, com todo o nosso alento.
Vamos desconstruir estereótipos e preconceitos,
Valorizar a diversidade em todos os seus jeitos.
Cada um com sua cor, sua história e sua raça,
Somos todos irmãos, numa grande dança.
O cordel do preconceito nos ensina a refletir,
Sobre a importância de unir e construir.
Um mundo mais justo, onde todos tenham voz,
Onde o preconceito racial seja apenas um algoz.
Vamos celebrar a beleza de cada cor de pele,
E dizer bem alto que o preconceito não nos impele.
Negro, branco, mulato, somos todos iguais,
Unidos pela humanidade, em um só cais.
Que a luz do respeito e da igualdade brilhe,
E o preconceito racial, enfim, se aniquile.
Que o cordel do preconceito seja um grito de união,
E que prevaleça a justiça em nossa nação.
No sertão do Brasil, ergo a minha voz,
Contra o preconceito racial, que é tão atroz.
Vamos construir um mundo mais inclusivo e gentil,
Onde cada cor seja um motivo de orgulho e zelo.
Assim, encerro este cordel com um pedido sincero,
Que o preconceito racial seja superado por inteiro.
Que a paz e a harmonia reinem no nosso lugar,
E que o respeito e a igualdade venham nos abraçar.