DIZERES AMANHECIDOS
DIZERES AMANHECIDOS
Os amanheceres que nascem do nada,
Têm o nome do agora.
Ao serem curiosas,
As adversidades chegam,
A partir da comunicação com um tudo evidente.
O anonimato das palavras,
Rejuvenesce a fortaleza,
Intensificada pelo egoísmo.
A lavagem dos instintos,
Arrasta os cansaços às religiões,
Que tentam inutilizar o conhecimento público.
A busca dos livros,
Trabalha para que algo de referência,
Traga um sentido às indagações obsoletas,
Criptografadas nos lucros e nos prejuízos das incidências acidentais.
As vezes dos costumes,
Aparecem em somas diárias,
Com a sabedoria dos chamados,
Negados pelos modos das substituições.
A igualdade abriga a musicalidade,
No tempo universal do não.
As perdas falam das épocas,
Viajadas pelas estranhezas.
Os desvios das bagagens,
Voltam à vida das constâncias.
A covardia dos resultados individuais,
Transmite vozes cuspidas por mensagens,
Direcionadas pelas mesmices.
O recolher dos sinais estúpidos guarda o decifrar,
Dos silêncios gritados,
Pelas circulações das grandezas.
O estado de solidão,
Para os meios dos inícios.
Perguntas escritas concluem os dizeres,
Ressaltados nas faltas permanentes de respostas subjetivas.
Sofia Meireles.