DIZERES AMANHECIDOS

DIZERES AMANHECIDOS

Os amanheceres que nascem do nada,

Têm o nome do agora.

Ao serem curiosas,

As adversidades chegam,

A partir da comunicação com um tudo evidente.

O anonimato das palavras,

Rejuvenesce a fortaleza,

Intensificada pelo egoísmo.

A lavagem dos instintos,

Arrasta os cansaços às religiões,

Que tentam inutilizar o conhecimento público.

A busca dos livros,

Trabalha para que algo de referência,

Traga um sentido às indagações obsoletas,

Criptografadas nos lucros e nos prejuízos das incidências acidentais.

As vezes dos costumes,

Aparecem em somas diárias,

Com a sabedoria dos chamados,

Negados pelos modos das substituições.

A igualdade abriga a musicalidade,

No tempo universal do não.

As perdas falam das épocas,

Viajadas pelas estranhezas.

Os desvios das bagagens,

Voltam à vida das constâncias.

A covardia dos resultados individuais,

Transmite vozes cuspidas por mensagens,

Direcionadas pelas mesmices.

O recolher dos sinais estúpidos guarda o decifrar,

Dos silêncios gritados,

Pelas circulações das grandezas.

O estado de solidão,

Para os meios dos inícios.

Perguntas escritas concluem os dizeres,

Ressaltados nas faltas permanentes de respostas subjetivas.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 26/05/2023
Código do texto: T7797614
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