Quadreto de Amor Mor
O amor, que sentimento,
Tão belo e tão fatal,
Acaba na lei do tempo
Por nos fazer sempre mal.
Capaz de almejos vencer,
De todos e de ninguém,
Por tudo ou nada saber
Quiçá é amor por bem.
Também muda e como o vento,
Seja brisa ou vendaval,
Amor, prazer, sofrimento,
Posto à prova de punhal.
Se era, deixa de ser
Amor dono ou refém,
Sempre pronto a renascer
Tem o esplendor que tem.
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Se porventura, estimado Leitor, quiser aperceber-se da aspergente concepção do quadreto em apreço, contacte o seguinte endereço: http://www.quadretodeamormor.blogspot.com