Vermes ressequidos
Embriagados vermes
Sobre um copo ressequidos
Espectros do nada.
Tórridas mágoas amargas de ilusão
Encharcados de imaginação
Foram carregados
Vermes ressequidos de solidão.
Tétricos buscam amores
E encontram a falência múltipla do espírito.
Pois a alma não está preparada para separação.
Nada o fazem voltar
para terra que seca está
Pois as lágrimas
Entorpeceu o suspiro
Que o vento não calou
Que o fogo não apagou
Que a tempestade não inundou.
Lágrimas que secam sem a esperança
De amor que corroídos pela dor
Consumiram a terra
De folhas que caem
Pois murcharam o verde do jardim
Onde antes a esperança habitava.
" Pobres vermes
De uma brisa infinita....