Pecado Capital
Vivemos das promessas que nunca são aceitas,
Estende a mão esquerda e rouba com a direita,
O inverso do reverso sempre é válido,
Lados pouco importam,
A causa é ganha,
Quando seguidores se transformam em lunáticos.
Criam-se deuses que buscam a desunião,
E o diabo,
Pelo jeito,
Participa de tal criação.
O amor reinventado,
Nada faz sentido,
A morte virou salvação,
Fechem os olhos,
Tampem os ouvidos,
Que no escuro,
A verdade que criaram,
Vos libertará.
O pecado mora ao lado,
Qual lado?
Em ambos os extremos,
É o homem explorando o homem em uma banda,
Da outra?
O contrário é verdadeiro.
Quando inventaram o dinheiro,
Fortaleceram a desunião,
A confiança na moeda,
Faz irmão desconfiar de irmão,
Alguns que estão em cima,
Se beneficiam da exploração,
E exigem dos de baixo,
Uma total devoção.
O capital é um ópio,
Que insiste em nos entorpecer,
É a chaga aberta,
Faz curativos para sobreviver,
E a ganância acerba,
Quanto mais tem,
Mais quer enriquecer,
E o senhores das promessas,
Se divertem,
Com a loucura que criaram no poder.
Deus nos perdoe do pecado capital,
Se há céu e inferno,
Nossa novela é exibida do umbral.