Pecado Capital

Vivemos das promessas que nunca são aceitas,

Estende a mão esquerda e rouba com a direita,

O inverso do reverso sempre é válido,

Lados pouco importam,

A causa é ganha,

Quando seguidores se transformam em lunáticos.

Criam-se deuses que buscam a desunião,

E o diabo,

Pelo jeito,

Participa de tal criação.

O amor reinventado,

Nada faz sentido,

A morte virou salvação,

Fechem os olhos,

Tampem os ouvidos,

Que no escuro,

A verdade que criaram,

Vos libertará.

O pecado mora ao lado,

Qual lado?

Em ambos os extremos,

É o homem explorando o homem em uma banda,

Da outra?

O contrário é verdadeiro.

Quando inventaram o dinheiro,

Fortaleceram a desunião,

A confiança na moeda,

Faz irmão desconfiar de irmão,

Alguns que estão em cima,

Se beneficiam da exploração,

E exigem dos de baixo,

Uma total devoção.

O capital é um ópio,

Que insiste em nos entorpecer,

É a chaga aberta,

Faz curativos para sobreviver,

E a ganância acerba,

Quanto mais tem,

Mais quer enriquecer,

E o senhores das promessas,

Se divertem,

Com a loucura que criaram no poder.

Deus nos perdoe do pecado capital,

Se há céu e inferno,

Nossa novela é exibida do umbral.

Charles Alexandre
Enviado por Charles Alexandre em 10/05/2023
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