As Instituições Sociais
O desgraçado cão do fascismo mata a
Machadadas crianças nas creches.
As igrejas, a favor de opressores,
Misturam obscurantismo com preconceitos.
As fantasias liberais de bonança social
Não animam os braços operários,
Cabeças obcecadas em conseguirem empregos.
A democracia burguesa seca o racional,
É estrutura concreta que exclui minorias,
A repetição de regalias para os ricos,
O constante inferno para a classe trabalhadora.
E eu com o corpo dolorido e a mente exausta Perante o frenesi de crises sociais,
De anomias das decadentes instituições,
Não espero a ebulição da normalidade.
Recuso o guia da cegueira para especular
Palavras sobre a suposta normalidade
Das instituições sociais, tudo navega sem nau,
Em alienação das necessidades dos homens.