CANTEMOS

 

Cantemos! Cantemos

a canção

Do nosso próprio exílio

Pela imperfeição das

Décadas passadas!

Cantemos o grito

De solidão pelas horas

Vazias, de infortúnio,

Nossos dias!

Infortúnio da realeza,

Que se fartou e

Da pobreza,

Que a realeza proporcionou!

Palmas aos antecessores

Dessa terra, que hoje

Definha no seu tempo real!

De realidade prometida,

Há tempos.

Vanguarda infértil, que

Sangra seu povo, confinado,

Inserindo-o às noites escuras!

Como ratos, escondemo-nos

Pela insanidade e a ganância,

Dos antecessores!

Fujamos todos, os miseráveis,

Os calados e subestimados

Para o monte Calvário!

Entoemos um hino que seja

Nosso, cujo som se propague

Às multidões desesperadas e

Sem horizonte!

Avante!

Cantemos enquanto o tufão

Arrasa e se propaga em

Clamorosos gritos

Em febres ansiosas, por vida!

Mísera incoerência destrutível,

Sem escolha!

 

 

 

 

 

 

 

edidanesi
Enviado por edidanesi em 03/04/2023
Reeditado em 03/04/2023
Código do texto: T7755147
Classificação de conteúdo: seguro
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