Te Devora
Tantos caminhos,
Tropeços,
Poeira,
E corpos ao chão.
E sempre há recomeço,
Levanta,
Segue a intuição.
Tanto trabalho que é dado,
Se torna em uma prisão,
Consome a alma,
Saúde,
Maltrata o coração.
São tantas coisas não ditas,
Que queremos esconder,
Engole o sapo,
Ofertado,
Degusta com bel prazer.
É sobre a existência terrena que quero dizer,
Tantas pessoas sofrendo,
Para o outro enriquecer.
O ego é tanto,
Que escuta,
O seu desejo,
O outro dizer.
O Salvador,
Que ainda busca,
Alimentar a loucura,
Bipolaridade e poder.
Tudo é errado,
E acusa,
Quem te ajudou a manter,
A confiança,
Insegura,
Mantém quem quer te foder.
Vai,
Alimenta os cães,
Mas saiba,
Vão te atacar,
Pois não suportam a prisão,
Que tu insiste em criar.
A tua dualidade,
Será servida em jantar,
O que é ruim,
Jogam fora,
E o que é bom,
Irão devorar.