Iguais?
Se fôssemos todos iguais,
Humanoides em pé de igualdade no pensamento,
Parados no tempo e no circunspecto momento,
De nada adiantaria ficarmos atentos,
Sob o sol dourado do firmamento.
A maravilhosa e fértil criatividade seria tolhida,
Invariável, ficaria a mercê e aturdida,
Robotizados pelo vil raciocínio,
Impossibilitados de qualquer escrutínio,
Entregues à miséria a beira do extermínio.
A variabilidade é salutar,
Trás no seu âmago profundo a força vital,
O rico manancial,
Da Humanidade na sua total magnitude magistral.