Vermelho? Só do pau-brasil!
Estou com um medo medonho.
Será que vão acabar
Com o direito de falar?
Como está, eu pressuponho
Que não posso nem pensar!
Mesmo assim, vou me arriscar
Por aqui, devagarinho,
A dizer bem de mansinho
Que o Brasil é o meu lugar.
Onde está a segurança
Jurídica de um tribunal?
E a ordem social
Vai tocar conforme a dança?
A onda política entrança
Cabelo congressual
Ao susto de um vendaval
Que eu espero acalmar-se,
Ao vencer... e empossar-se
Cada líder candidato
Para assumir um mandato
De dois anos no Congresso.
Tomara que haja sucesso
Do Voto Conservador!
Comunismo? Não, senhor!
Eu quero a continuação
Da paz, do amor, da união,
Sem república socialista!
Quero o meu País na pista
Do pau-brasil, sem bedelho.
Só desse, aceito o vermelho,
Porque é nacionalista!
Faz medo ver a pauleira
Esquerdista e escarlate
Que entra, quebra e combate
Contra a nação brasileira!
Então seja verdadeira
A eleição que elege
Novo Congresso que rege
Parlamento sem herege,
Em voz patriótica e ordeira!