Poemas para Eleição de Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Senado e Presidente do Congresso Nacional com Juízo Monocrático do Brasil 2023
"Sete" presidências parlamentares e nenhum parlamento?
Seis presidências parlamentares e uma presidência da monojuizcracia?
Coleção de textos publicados: 4 poemas políticos "de fôlego" com 122 redondilhas maiores e 12 hendecassílabos.
Autor: Valdir Loureiro.
ROTEIRO TEMÁTICO DOS 4 POEMAS:
1 SETE PRESIDÊNCIAS.
2 ARMAÇÃO COMUNISTA E ELEIÇÃO CONGRESSISTA.
3 SUPREMACIA DO JUÍZO MONOCRÁTICO.
4 VERMELHO? SÓ DO PAU-BRASIL!
ELEIÇÃO CONGRESSUAL.
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VERSIFICAÇÃO PONTUADA
1 SETE PRESIDÊNCIAS
Versos: 40 redondilhas maiores. Poema político de Valdir Loureiro
1.1 Duas Presidências na Câmara dos Deputados
Lá, na Câmara Federal,
não é só pelo poder
que "algum jogo eleitoral
tem lance sem ninguém ver";
O Eleito* poderá ser
o Chefe do Executivo:
com o Presidente** inativo,
chega a linha sucessória:
vacância, posse e vitória
mexem com o Legislativo.
*com o voto dos outros Deputados, elege-se o Presidente da Câmara.
**Presidente da República.
1.2 Uma Presidência do Congresso Nacional
Estando os dois reunidos
— a Câmara com o Senado —,
então serão presididos
por um só Chefe empossado:
o senador mais votado*
é quem preside o Congresso;
um homem** de muito sucesso
— em duas Casas, três potências,
um Chefe e "três presidências" —
faz mais questão no processo.
*com o voto dos outros Senadores.
**ou outro gênero.
1.3 Quatro Presidências no Senado Federal
Presidente do Senado,
da Câmara e do Congresso:
três em um só concentrado.
É muito poder expresso.
Ele tem mais um acesso,
presidindo o Executivo*.
Eis a conta do motivo:
"quatro tronos nacionais"
que, em vozes congressuais,
tornarão o pleito agressivo.
*Poder Executivo Federal ou Presidência da República.
1.4 Forma de tratamento no Congresso Nacional
Já sofreu muito o Brasil,
país presidencialista —
em uma eleição hostil,
violenta e vitimista.
Não é parlamentarista,
mas precisa do assento
de gente do Parlamento*
que grita sem deferência
e em vez de "vossa excelência",
baixa o grau do tratamento.
2 ARMAÇÃO COMUNISTA E ELEIÇÃO CONGRESSISTA
Versos: 36 redondilhas maiores.
Poema político de Valdir Loureiro
Ficamos com que agora:
Com invasão de moradia?
Vida em ruína ou piora
Com a barriga vazia?
Política faz covardia?
Se faz, que golpe ela aplica
Na corda que puxa e estica?
Vai quebrar-se? Não sorria!
Pense em aposentadoria:
Vai levar queda ou impacto?
Projeto de lei faz pacto
Com a banca parlamentar?
Será que vão rebaixar
O salário do inativo?
Restará doente vivo
Quando se hospitalizar?
Nem falo no militar
Que seja substituído
Por um guarda bem munido l
De arma para atirar.
Onde a Nação vai parar
Com armação comunista?
A eleição congressista
É agora, em fevereiro...
E o povo brasileiro
Vai ter líderes concorrentes
Aos cargos de Presidentes
No processo eleitoral:
O da Câmara Federal.
E o de Chefe do Senado,
Que preside, acumulado,
O Congresso Nacional.
Presidentes que, afinal,
Com a vacância ou ausência,
Assumem a Presidência
Do Brasil. Mais pedestal...!
3 SUPREMACIA DO JUÍZO MONOCRÁTICO
Versos: 16 redondilhas maiores.
Poema político de Valdir Loureiro
Sete ou oito presidências
Talvez não valham um juiz
Com supremas providências
De direito e diretriz.
De sete a onze perfis,
Quem sabe ele seja ator
Da justiça e promotor,
Defensor e acusação;
Suspeita leve à prisão
Antes de haver julgamento;
Prevenção seja andamento
Para ter perseguição.
Para que tanta eleição,
Se bastar só uma toga
Que acusa, julga e advoga
Com o poder total na mão?
4 VERMELHO? SÓ DO PAU-BRASIL!
Versos: 40 redondilhas maiores.
Poema político de Valdir Loureiro
Estou com um medo medonho.
Será que vão acabar
Com o direito de falar?
Como está, eu pressuponho
Que não posso nem pensar!
Mesmo assim, vou me arriscar
Por aqui, devagarinho,
A dizer bem de mansinho
Que o Brasil é o meu lugar.
Mas onde está a segurança
Jurídica de um tribunal?
E a ordem social
Vai tocar conforme a dança?
A onda política entrança
Cabelo congressual
Ao susto de um vendaval
Que eu espero acalmar-se,
Ao vencer... e empossar-se
Cada líder candidato
Para assumir um mandato
De dois anos no Congresso.
Tomara que haja sucesso
Do Voto Conservador!
Comunismo? Não, senhor!
Eu quero a continuação
Da paz, do amor, da União,
Sem república socialista.
Quero o meu País na pista
Do pau-brasil, sem bedelho.
Só desse, aceito o vermelho,
Porque é nacionalista!
Faz medo ver a pauleira
Esquerdista e escarlate
Que entra, quebra e combate
Contra a nação brasileira!
Então seja verdadeira
A eleição que elege
Novo Congresso que rege
Parlamento sem herege,
Em voz patriótica e ordeira!
ELEIÇÃO CONGRESSUAL
Versos: 12 hendecassílabos de Valdir Loureiro
A minha poesia tornou-se política
De um tanto que eu não esperava fazer.
Mas fui me envolvendo na posse e poder
Com a minha consciência poética e crítica.
Agora sou parte sintética e analítica,
Fazendo poema no mês de eleição.
Quero o Parlamento com uma votação
Que logre a vitória contra o comunismo.
Eu sou partidário do patriotismo
E o meu partido político é o Brasil.
Não quero o Congresso a reboque ou servil
De lei casuística nem de oportunismo.
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*NOTA. O Parlamento Brasileiro é o mesmo Congresso Nacional, que é o Poder Legislativo formado pela Câmara dos Deputados Federais e pelos Senadores (da República).
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https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/parlamento-brasileiro
RESUMO. Presidente da Câmara pode assumir a Presidência da República também; Presidente do Senado pode assumir a Presidência da Câmara, a Presidência do Congresso e a Presidência da República também. Mas um só Juiz, O Juízo Monocrático sozinho, talvez faça o papel dessas Presidências todas. Logo, vem a pergunta "para que tanta eleição"?
Ver também GOVERNO DE UM SÓ JUIZ: "monojuizcracia" ou "monojuízocracia" e juízo monocrático.
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https://www.recantodasletras.com.br/poesias/7509574