Ratos
Tecendo atos,
Criando fatos,
Traumas profundos,
Sou capaz,
De acreditar,
Que vivo no fim do mundo.
São tantos ratos,
Reinando,
Lados distintos,
Em trono imundo,
Arquitetando,
Seus planos,
Querem a morte de tudo.
O lixo é solto,
Se espalha,
Bastam segundos,
Joio entre trigo,
Domina,
Em solo fecundo.
Mentiras crescem,
Se Espalham,
As mentes sãs adoecem,
E o sanatório é geral,
Fé política,
Se torna motivo de discurso.
Cada qual com o seu ídolo,
E perde espaço,
O que por milênios é Ensinado,
Replicado,
Repetido,
Sobre algo profundo.
Fim de amizades,
De laços,
Amor extinto,
Falsa razão,
Do ódio é oriundo,
A fome mata,
O roubo talha o humano,
A morte estava nos planos,
E há justificativa para tudo.
Quem não tem fé não levanta,
Quem não correr, não alcança,
Quem não tá firme, balança,
Sai logo dessa ciranda,
Vai conquistar o seu mundo.
Larga essa tela insana,
Duvide do absurdo,
Mentiras prontas encantam,
Se espalham,
Os ratos riem disso tudo.