Ratos

Tecendo atos,

Criando fatos,

Traumas profundos,

Sou capaz,

De acreditar,

Que vivo no fim do mundo.

São tantos ratos,

Reinando,

Lados distintos,

Em trono imundo,

Arquitetando,

Seus planos,

Querem a morte de tudo.

O lixo é solto,

Se espalha,

Bastam segundos,

Joio entre trigo,

Domina,

Em solo fecundo.

Mentiras crescem,

Se Espalham,

As mentes sãs adoecem,

E o sanatório é geral,

Fé política,

Se torna motivo de discurso.

Cada qual com o seu ídolo,

E perde espaço,

O que por milênios é Ensinado,

Replicado,

Repetido,

Sobre algo profundo.

Fim de amizades,

De laços,

Amor extinto,

Falsa razão,

Do ódio é oriundo,

A fome mata,

O roubo talha o humano,

A morte estava nos planos,

E há justificativa para tudo.

Quem não tem fé não levanta,

Quem não correr, não alcança,

Quem não tá firme, balança,

Sai logo dessa ciranda,

Vai conquistar o seu mundo.

Larga essa tela insana,

Duvide do absurdo,

Mentiras prontas encantam,

Se espalham,

Os ratos riem disso tudo.

Charles Alexandre
Enviado por Charles Alexandre em 18/01/2023
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