Os côncavos do Tribunal
Há três pratos emborcados
A guardar segredos das urnas
Ameaçados por uma turma de leigos tolos
Cobertos de Estado de não-direito
E nos braços do pseudo patriota
Um martelo da idade da pedra
Que rasgou a arte eterna
É o elo do déspota do malogro
Um ogro do prato da direita
Está na terra do tio da carne
É lá comanda a seita
Que cá se enterra
É maciço o côncavo da esquerda
Não se quebra com golpes
É com pacto e sem perdas
Como um prato feito