POESIA POLÍTICA BRASILEIRA 2023: presidente do parlamento, democracia anticomunista, monojuizcracia (governo de um só juiz) e manifestação de pessoas

Autor: Valdir Loureiro

APRESENTAÇÃO DA OBRA COM 19 POEMAS: TEMÁTICA, ESCRITOS E POÉTICA.

Da poesia política para a democracia anticomunista, em poemas políticos, eleitorais, patrióticos e sociais do Brasil.

TEMÁTICA. Assuntos ligados ao governo brasileiro e à política nacional, focalizando o poder executivo federal ou a presidência da república, poder da "monojuízocracia" (governo de um só juízo), democracia anticomunista no Brasil, manifestação dos patriotas e instituições do País, com sentido mais de uma saga nacional do que de uma sina brasileira.

ESCRITOS. Poemas políticos; alguns são curtos e outros, "de fôlego"; não obedecem à ordem cronológica dos episódios. Textos republicados em 2.ª ou 3.ª edição. Versos: redondilhas maiores, decassílabos, hendecassílabos e dodecassílabos. Rimas alternadas e intercaladas. Cada estrofe corresponde a um parágrafo (se fosse de um texto em prosa). Os poemas estão justapostos, quase todos com o seu prenúncio, desfecho e fechamento autônomos, formando uma peça independente do outro, podendo ser lido junto ou separado, mantendo cada um a sua mensagem, com relativa pertinência entre muitos.

POÉTICA. Versificação feita com licença poética, recurso de linguagem, impessoalidade formal e sentido subjetivo ou apenas "pensando alto", para não ferir suscetibilidade, não ofendendo a pessoa de ninguém e evitando censura da minha página literária neste Site, respeitada a autoridade constituída e limitada a liberdade de expressão pouco existente no País, durante os últimos tempos.

ROTEIRO TEMÁTICO DOS 19 POEMAS:

CONGRESSO NACIONAL: eleição de Presidente da Câmara, Presidente do Senado e Presidente do Congresso.

GRANJA POLÍTICA TORTUOSA.

NEOLOGIA DE UM "DEMOCRACISMO".

DEMOCRACIA ANTICOMUNISTA.

A QUEM SERVES, MEU BRASIL?

ELEIÇÃO E AUMENTO NOS PREÇOS.

ASSALTO, PRISÃO E CAIXÃO.

RECURSO DEFENSOR DA PÁTRIA.

E AGORA, MEU BRASIL?

E AGORA, MEU BRASIL AVERMELHADO?

LIBERDADE DE EXPRESSÃO.

LIBERDADE E CENSURA DE EXPRESSÃO.

LIVRE EXPRESSÃO E CENSURA

1) Patrulhamento e espionagem.

2) Liberdade de expressão.

"PISANDO EM OVOS" PARA FALAR.

MINISTÉRIO PÚBLICO SEM PODER?

EU DIGO NÃO A ESTE GOVERNO.

TELEVISÃO E CELULAR DAS MANIFESTAÇÕES.

JUÍZO MONOCRÁTICO OU MONOJUÍZOCRACIA?

BASTÃO DO CONTRAGOLPE NA POLÍTICA.

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CONTEÚDO VERSIFICADO

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CONGRESSO NACIONAL: eleição de Presidente da Câmara, Presidente do Senado e Presidente do Congresso

Poema político "de fôlego" com 40 versos em 4 décimas.

Texto republicado com alteração.

Autor: Valdir Loureiro.

1) Presidente da Câmara dos Deputados

Lá, na Câmara Federal,

não é só pelo poder

que "algum jogo eleitoral

tem lance sem ninguém ver";

um eleito* poderá ser

o Chefe do Executivo:

com o Presidente** inativo,

chega a linha sucessória:

vacância, posse e vitória

mexem com o Legislativo.

*com o voto dos outros deputados.

**Presidente da República.

2) Presidente do Congresso Nacional

Estando os dois reunidos

— a Câmara com o Senado —,

então serão presididos

por um só Chefe empossado:

o senador mais votado*

é quem preside o Congresso;

um homem de muito sucesso

— em duas Casas, três potências,

um Chefe e "três presidências" —

faz mais questão no processo.

*com o voto dos outros senadores.

3) Quatro Presidências do Senado

Presidente do Senado,

da Câmara e do Congresso:

três em um só concentrado.

É muito poder expresso.

Ele tem mais um acesso,

presidindo o Executivo.

Eis a conta do motivo:

"quatro tronos nacionais"

que, em vozes congressuais,

tornarão o pleito agressivo.

4) Forma de tratamento no Congresso Nacional

Já sofreu muito o Brasil,

país presidencialista —

em uma eleição hostil,

violenta e vitimista.

Não é parlamentarista,

mas precisa do assento

de gente do Parlamento*

que grita sem deferência

e em vez de "vossa excelência",

baixa o grau do tratamento.

*NOTA: o Parlamento Brasileiro é o mesmo Congresso Nacional, que é o Poder Legislativo formado pela Câmara dos Deputados Federais e pelos Senadores (da República).

O Presidente do Senado é o Chefe do Poder Legislativo.

Selecionar o link abaixo e Abrir

https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/parlamento-brasileiro

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GRANJA POLÍTICA TORTUOSA

Versos: 16 hendecassílabos.

Estou vendo a Granja do Torto andar torta

De fazer vingança contra antecessor.

Nem o Município do meu Interior

Tem essa tortura que a União comporta.

A Constituição não é uma letra-morta

E nem eu achei seu artigo intrigante

Que alimente a briga de um governante,

Desmanchando feito de um ex-mandatário.

Por que ele não deixa seu adversário

Sob ordem jurídica, no país de exílio?

Precisa manter e pagar o auxílio,

Cumprir a promessa da isenção do imposto

De renda que é pago na fonte e no posto.

Faça a recompensa governamental

Sem governo torto, à esquerda social,

E em todas as mãos da União que dá gosto.

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NEOLOGIA DE UM "DEMOCRACISMO"

Poema político. Versos: 22 hendecassílabos ritmados.

De: Valdir Loureiro

Segundo estou vendo, uma democracia

Tem sentidos novos com mais complemento.

É a democracia do aprisionamento,

É a de um democrata que faz tirania;

É a voz democrática da demagogia

E a minha que, em verso, eu politizei.

Prisão democrática, eu nunca pensei

Que fosse uma democracia penal.

Já a democracia governamental

Agora faz medo a um povo acampado

Em campo de concentração bem fechado.

Não tarda a democracia comunista.

Eu tenho uma democracia idealista

Que rebate ideia sobre o comunismo.

É esse um neológico "democracismo",

Um nome que abriga quem é governista,

Fazendo os estragos de um oportunismo

Que muda de autor e de obra e de crista.

Passando por cima do ideal meu,

Ficou o neologismo no conceito exposto:

A democracia está assim como o gosto

Que hoje o poder, ao subir, tem o seu.

NOTA. NEOLOGIA: processo através do qual novas unidades léxicas (palavras, expressões, vocábulos) são formadas, utilizadas ou empregadas.

[Por Extensão] O registro de novas unidades léxicas, de novas palavras, expressões etc.

(https://www.dicio.com.br/neologia/)

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DEMOCRACIA ANTICOMUNISTA

Versos: 24 decassílabos.

Poema político de Valdir Loureiro

Eu escrevo a respeito de política.

Mas não sou um escritor ativista.

Faço nota de opinião crítica,

Democrática e anticomunista.

Eu sou eu como nacionalista.

Ao Brasil, quero dar a minha cota.

Brasileiro? Sou eu! E patriota.

Ah se eu fosse um constitucionalista!

Minha democracia é contrária

À invasão de terra e da cidade.

Considero uma arbitrariedade

Prender gente que é sexagenária.

Onde houver uma causa adversária,

Vou saber qual vai ser a controvérsia.

Não amarro um idoso na inércia

Nem o deito na rede carcerária.

No tributo que eu cobro, tem de haver

O princípio da redistribuição

Na saúde, no emprego e educação.

Trabalhar é por gosto o meu dever.

Sem trabalho, ninguém pode viver:

Só nas costas de quem jorra suor.

Quem quiser ter um salário maior

Basta achar mais serviço e mais fazer.

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A QUEM SERVES, MEU BRASIL?

Poema político e patriótico de Valdir Loureiro.

Versos: 31 redondilhas maiores.

Meu Brasil Continental,

Serves agora a um sistema

Para erguer o seu diadema

De maneira comunal?

E o teu brilho nacional,

Conservador, patriótico?

Vai ficar turvo e caótico?

Sem ter mais força moral?

Marx e Engels vão ter

Em vertentes comunistas,

Anarquistas, terroristas,

No meu pátrio contingente?

E então será convergente

Comunista e militar?

E como é que vai ficar

A eleição do presidente?

Será com voto eletrônico?

Da urna que esconde o nome

Do candidato e que some

Com um resultado biônico?

E o patrimônio harmônico

Da Praça dos Três Poderes?

Vai ter voz e pareceres

De juiz tirano e irônico?

Nem comunista diria

Que haja ou se coaduna

Ordem, paz e harmonia

De militar em comuna,

Disciplina e hierarquia,

A ser, amigavelmente,

Diadema condizente

Entre a honra e a tirania.

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ELEIÇÃO E AUMENTO NOS PREÇOS

Versos: 10 redondilhas maiores.

Valdir Loureiro

Prepare o bolso, que agora

Vai entrar governador,

Enquanto chora eleitor

Com aumento de conta e mora.

A eleição foi-se embora,

Mas deixou governo eleito.

Como lei de causa e efeito,

Os preços vão aumentar;

Quem, de um jeito, não pagar,

Pagará de outro jeito.

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ASSALTO, PRISÃO E CAIXÃO

Versos: 16 decassílabos de Valdir Loureiro

Será que é preciso entrar na grade

Ao querer um país para viver

Com trabalho, com honra e dignidade;

Segurança em um dia de lazer?

Será que um passageiro não vai ter

Sossego em um transporte coletivo?

Pois, quando embarca, fica apreensivo,

Com medo de um assalto a ocorrer.

Justiça, segurança e ministério,

Não veem os perigos criminais?

Ou veem, porém já não querem mais

Livrar que haja vítima em cemitério?

Eu digo que o Brasil é um país sério,

Porém ficou difícil atestar

Que exista seriedade em governar

Se não for com prisão e caixão funéreo.

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RECURSO DEFENSOR DA PÁTRIA

Versos: 26 hendecassílabos

Poema político de Valdir Loureiro.

Estou recorrendo a toda instituição

Que defende a Pátria, o Governo e a Família

A fim de entender transição em Brasília,

Girando o País para outra direção.

Ouvi muita voz de manifestação

De gente que ainda não se conformou

Com um resultado final que ocultou

O nome do seu candidato na caixa.

Não está querendo mudança de faixa

Nem de uma figura, subindo uma rampa.

Diz até que, se for necessário, acampa...

Não quer ver sangria de gastos na lei...

Ficou tão aflita que eu mesmo não sei

Onde é que se acha uma liga ou uma trança

Que dê ao Brasil justiça e segurança

Para um cruzamento de ruas feliz

Onde um carro só não seja um só juiz

Que chega aonde quer, e quando quer, avança.

Não pára na frente do sinal vermelho.

É um disco voador ou um estranho aparelho

Que faz muito medo com desconfiança.

NOTA. Versificação acima com hendecassílabos ritmados como no verso "O amor que me fez é de paz e de luz".

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E AGORA, MEU BRASIL?

Poema político de Valdir Loureiro.

Versos: 16 decassílabos ritmados.

É terrível pensar que o Brasil

Tem censura de conta digital.

Tenho medo de uma caneta hostil

Que bloqueie o meu texto social.

Na política governamental,

Eu pergunto como é que vai ficar

Um regime civil com militar:

Comunismo com o militarismo.

Eu sou eu com o meu patriotismo,

Minha farda é azul barateia.

Não consigo afinar-me com a ideia

De uma estrela que é branca ser vermelha.

Comunista jamais se assemelha

Com a ordem ou o espírito militar.

Sendo assim, não sei como vai ficar

Meu País aos pés de quem o avermelha.

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E AGORA, MEU BRASIL AVERMELHADO?

Versos: 32 decassílabos.

Poema político de Valdir Loureiro

E agora, meu Brasil avermelhado?

O que foi que fizeram com Você?

O seu céu cor de anil foi alterado?

E o seu verde e amarelo, ninguém vê?

Será que vão criar um comitê

A fim de acabar com o seu moral,

Trocando o Pavilhão Nacional,

Mudando em breve a cor do meu brevê?

Será que o Bem da minha Pátria Amada

Não barra esse terrível monstro feio?

Não faz o Mal botar o pé no freio

Nem tranquiliza a nação assustada?

Eu vejo a maré alta e efervescente

Por causa de uma onda comunista

Que abala a praia conservadorista

E o mar de um marinheiro mais valente.

Pergunto sobre um mar de incertezas,

Para onde vai o puro Cisne Branco...

É bravo, porém não aguenta o tranco

De um vento só de esquerda e de impurezas.

O verde oliva não tem o verdume

Com a cor bonita dos seus vegetais;

E até as lindas plantas florestais

Não soltam mais o ar do seu perfume.

Eu noto que chegou política ingrata;

Maltrata quem é sério e não merece

Sofrer com os ferrões da sua pata.

Depois ela o expulsa ou prende, ou esquece.

De fontes, códigos, forças, eu senti

Um forte vento de revolução:

Mudança inquietadora da Nação

Que amigo meu não quer nem eu pedi!

NOTA. Versos acima ritmados em 8 quartetos, como no verso "O céu do meu Brasil tem mais estrelas" da música de Dom e Ravel.

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LIBERDADE DE EXPRESSÃO Opinião, arte, ciência e comunicação. Alusão aos incisos IV e IX do artigo 5º da Constituição Brasileira.

Versos: 12 dodecassílabos.

De: Valdir Loureiro

A liberdade de expressão é garantida

Como é esculpida na nossa Constituição.

O artigo quinto, incisos quatro e nove são

As duas regras dessa base adquirida.

O inciso quatro é o da "manifestação

Do pensamento" como livre faculdade.

O inciso nono focaliza a liberdade

Da "atividade intelectual [nesta visão]:

de arte, ciência

e de comunicação".

Esse é um quadro da livre expressividade

Que hoje eu não sei se é de permissividade

Ou se é mais um risco e chave de prisão.

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LIBERDADE E CENSURA DE EXPRESSÃO

Versos: 10 hendecassílabos.

Autor: Valdir Loureiro

Se a liberdade de expressão já era

Pouca ou limitada por autoridade,

Pergunto qual vai ser em uma esfera

Onde o comunismo é superioridade.

O Brasil tem sua organicidade

Legal ou jurídica ou constitucional.

Mas consta em manchete que rede social

Em número múltiplo já

foi derrubada.

Foi por ter falado algo que não agrada

A um agente jurídico nacional?

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LIVRE EXPRESSÃO E CENSURA. Alusão ao Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, 3 de Maio

1) Patrulhamento e espionagem

A liberdade de imprensa*

dita na Constituição,

para o fraco, é uma ilusão,

que, ao poderoso, compensa.

Se o fraco diz o que pensa,

fica sujeito também

a ser preso por quem tem

espiões e patrulheiros.

Nós somos prisioneiros

de uma censura ou de alguém.

2) Liberdade de expressão

Não é única a liberdade

de expressão e de imprensa.

Quem falar tudo que pensa

pode até “entrar na grade”**.

Gente de autoridade

com mentira ou com harém,

talvez, não goste de quem

faz artigos verdadeiros.

Nós somos prisioneiros

de algum censor ou de alguém.

Valdir Loureiro

Notas:

* Liberdade de imprensa: direito que tem a imprensa de emitir opiniões e pensamentos sem censura prévia, mas guardando critérios éticos (HOUAISS).

** Nesse verso, "entrar na grade" significa "ir para a cadeia".

Poema acima com duas Décimas em redondilhas maiores e rimas intercaladas (abbaaccddc).

Para ver a matéria na Internet, clicar abaixo:

https://www.calendarr.com/brasil/dia-internacional-da-liberdade-de-imprensa/.

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"PISANDO EM OVOS" PARA FALAR

Versos: 10 redondilhas maiores

Valdir Loureiro

Às vezes, penso que existe

liberdade de expressão.

Porém muitas vezes não

é direito que me assiste.

A minha boca persiste

em dizer só o que agrada.

Por isso, não digo nada

que possa ofender alguém;

só falo o que mais convém

a gente civilizada.

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MINISTÉRIO PÚBLICO SEM PODER?

Versos: 12 dodecassílabos.

De: Valdir Loureiro

O Ministério Público é um Quarto Poder.

E o que dizer do Promotor Roberto Lira,

Como figura legendária que inspira

Preservação e memória do seu dever?

Ele é O Príncipe daquela Instituição.

E por que não vi algo seu em referência

A uma suposta ameaça ou interferência

De um Poder em outro Poder de decisão?

Sem dúvida, o Supremo Tribunal Federal

É o maioral que guarda a Constituição,

É dessa mesma o seu maior guardião.

E mais ninguém é príncipe constitucional.

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EU DIGO NÃO A ESTE GOVERNO

Versos: 58 decassílabos ritmados.

Poema político de Valdir Loureiro.

Se existe um governo como dizem,

Vou fazer-lhe o meu trágico pedido:

Fique lá no seu mundo corrompido,

Tome conta daqueles que o bendizem.

Estou entre os cristãos que o maldizem.

Não acabe com a minha liberdade.

Não destrua a minha mocidade.

Peço que seus carrascos não me pisem.

Não me expulse da minha moradia.

Não implante o combate de guerrilha.

Não me faça ser preso de uma ilha.

Não me traga doença ou pandemia.

Não esbanje o direito de abortar.

Não proíba a minha religião.

Não me prenda, emitindo opinião.

Não permita assaltar meu celular.

Não governe o meu país com ladrão.

Não estoure dinheiro com enxame.

Se for para um desfalque, não me chame.

E não rasgue a minha constituição.

Não exclua a minha pobre pensão

Nem a minha única aposentadoria.

Não emperre a minha economia.

Não ajude a aumentar minha inflação.

Não aumente o valor do meu imposto.

E não suba a minha taxa de juros.

Não esqueça os meus planos de seguros.

Não retire a saúde do meu posto.

Não transforne seu trono em meu desgosto.

Não abale o valor do meu mercado.

Não permita invasão no meu roçado.

Não me obrigue a passar fome ou vexame.

Não me corte com a sua foice infame.

Não me bata com o seu martelo férreo.

Não afunde o piso do meu térreo.

Não confisque a minha conta bancária.

Não bloqueie este humilde correntista.

Não me tome a partilha hereditária.

Não me chame de negacionista

Por dizer Não a quem é comunista.

Não arranque de mim meu patrimônio.

Não me ensine o Evangelho do Demônio.

Não me puxe para os seus arrastões.

Não me inclua na conta dos milhões

De pessoas que foram assassinadas

Porque não fizeram as suas jogadas

Que se dizem de lances populares,

Democráticas, mas com morte e pesares,

E outros golpes de foice e marteladas,

Humilhando quartéis e militares.

Não rebaixe as minhas forças armadas

Nem a minha polícia e a segurança.

Não me faça um eleitor otário.

Não condene o meu verso imaginário.

Não me mate de medo e de esperança

Nem com crime da sede de vingança

Nem promessa de conto orçamentário.

Não explore adulto e nem criança.

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TELEVISÃO E CELULAR DAS MANIFESTAÇÕES

Versos: 17 hendecassílabos de Valdir Loureiro

Até onde eu vi, minha televisão

Não está gostando do meu celular

Porque nesse eu posso ver o que passar

Nas redes políticas, sociais da Nação.

É por meio desse que a informação

Vem chegando rápido ao meu conhecimento.

A televisão só me mostra um evento

Da forma adequada que mais lhe convém.

A minha TV não me traz o que vem

Ocorrendo em público de manifestantes.

Já meu celular focaliza humilhantes

Pessoas, canetas, voz com decisões

De quem é mais forte e decreta prisões

Da parte mais fraca, enfrentando os gigantes.

Por fim, eu suplico ao poder de julgar

Que não prenda a tela do meu celular

Por ser um dos meus pontuais informantes.

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JUÍZO MONOCRÁTICO OU MONOJUÍZOCRACIA?

Versos: 20 decassílabos de Valdir Loureiro

Venho em busca de luz e de poesia

Que me envolvam em calma e resistência

Para escutar a voz da Intransigência,

Uma que é "monojuízocracia"*.

O Brasil teve uma ordem do dia

Por lugar onde houve um só juízo

Que entrou com sentença e com aviso

Na gestão de outro poder do Estado.

Impediu que lá fosse nomeado

Um sujeito para ocupar um cargo

Cuja escolha por lei era de encargo

Do Poder Federal Executivo.

Era opção ou direito exclusivo

Do seu chefe, cacique ou presidente.

Restou o impedimento e o precedente

Para muito mandado impeditivo.

Se isso for uma desinformação,

Um discurso de ódio ou ato errático,

Peço ao poder monojuízocrático

Julgamento, "Habeas Corpus" e perdão.

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BASTÃO DO CONTRAGOLPE NA POLÍTICA

Poema político de Valdir Loureiro com 18 decassílabos.

Se eu tivesse um Bastão no meu poder,

Excluiria a infiltração comunista;

O martelo de um único jurista

Não iria, a um tribunal, equivaler;

Um juiz também não ia fazer

O papel de um promotor de justiça.

Uma foice não faria carniça,

Um martelo não batia em cristão.

Presisdente com o B do meu Bastão

Combatia A de Aborto e A de Assalto.

Não subiria a rampa de um planalto

Um sujeito com a cara de mentira,

Dando golpe com a posse que conspira

Contra um povo e contra um público votante.

Para um voto, eu faria comprovante

Com o nome de quem foi sufragado

Por aquele eleitor catalogado,

Sem processo de número conflitante.

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APÊNDICE

1- FIGURAS DA MARINHA. Alusão ao Dia do Marinheiro, 13 de Dezembro

Palavras-chave:

Cisne Branco, Marcha, Patrono e Marujo.

Epígrafe:

"...marinheiro, o responsável pela manutenção, serviço e segurança dos navios e submarinos".

Fonte no rodapé do texto abaixo.

Paratexto:

"E o marujo é capaz de dar um nó...".

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

Versificação:

FIGURAS DA MARINHA

Escutei a Canção do Marinheiro:

"Cisne Branco", que me encheu de alegria.

Sua Marcha¹, eu ouvi na melodia

do violão que tocava um cancioneiro.

Depois li a origem do seu Dia,

que enaltece a bravura de um guerreiro:

Joaquim Marques Lisboa, um brasileiro:

o Almirante de Tamandaré;

O Patrono da Marinha, ele é.

Linda música é do "Marinheiro Só"...

E um marujo é capaz de dar um nó²

no tombar de um navio e da maré;

transformar oceano em igapó,

fazer mar virar um igarapé.

Valdir Loureiro

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

¹ "Marcha dos Marinheiros", música de Dilermando Reis (Guaratinguetá/SP).

² nó de marinheiro.

Para ver a data aludida, clicar abaixo:

https://www.google.com/amp/s/www.calendarr.com/brasil/dia-do-marinheiro/amp/.

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Para um leitor metódico: texto acima em 14 decassílabos (versos de 10 sílabas métricas) com rimas alternadas e intercaladas; e com acessórios de uma pequenina peça literária.

Ver também:

POEMAS PARA ELEIÇÃO DE PRESIDENTE DO BRASIL 2022: reação do povo, outras manifestações do poder e "Monojuizcracia".

Selecionar o link abaixo e Abrir

https://www.recantodasletras.com.br/poesias-patrioticas/7619279