Flor dos Campos de Malícia
O mau paciente acumula o tempo, e à sombra oculto espera o plantio;
O campo a ermo, solo desprovido, a mente ablepsia escuta a loucura.
Erva danosa em broto, o momento é propício; solte as bestas semeadeiras!
As filhas do mau deram luz essa noite, iluminadas por estrelas bem vestidas.
O malicioso desejo disfarçado em amor, o mau galante em discurso de ator;
O som da sereia abraçando a luxúria, a honra em penúria envenenada.
A rainha do fosso produz seu fruto e a pureza em luto lamenta a espreita.
Virtudes! Há tempo não vejo tua flor! Serás vistosa apenas nos jardins do futuro?
Vejo plantados grandes campos de maldade, donde nunca brotam, o Bem a Beleza e a Verdade.