Flor dos Campos de Malícia

O mau paciente acumula o tempo, e à sombra oculto espera o plantio;

O campo a ermo, solo desprovido, a mente ablepsia escuta a loucura.

Erva danosa em broto, o momento é propício; solte as bestas semeadeiras!

As filhas do mau deram luz essa noite, iluminadas por estrelas bem vestidas.

O malicioso desejo disfarçado em amor, o mau galante em discurso de ator;

O som da sereia abraçando a luxúria, a honra em penúria envenenada.

A rainha do fosso produz seu fruto e a pureza em luto lamenta a espreita.

Virtudes! Há tempo não vejo tua flor! Serás vistosa apenas nos jardins do futuro?

Vejo plantados grandes campos de maldade, donde nunca brotam, o Bem a Beleza e a Verdade.

Luke Dealer
Enviado por Luke Dealer em 12/01/2023
Código do texto: T7692892
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