Anônimos
Quem são aqueles caras que estão trabalhando desde que o sol apareceu no horizonte?
São anônimos, senhor!
Quem são aqueles sujeitos na cozinha descascando batatas há mais de seis horas sem parar?
São anônimos, senhor!
Quem são aqueles homens cavando essas trincheiras que parecem não ter fim
São anônimos, senhor!
Quem são aquelas mulheres que perderam seus pais, maridos e filhos na última batalha?
São anônimas, senhor!
Quem são essas mulheres velando estes corpos?
São anônimas, senhor!
De quem são essas lágrimas escorrendo pelo rosto frágil e sombrio?
São das anônimas, mulheres dos anônimos, senhor!
Mas quem diabos são esses anônimos e anônimas de que você tanto fala, soldado?
São meus irmãos e irmãs, senhor!