JUÍZO FINAL
No subterfúgio
Do incompreendido,
O indivíduo pusilânime
Se prevalece do livre-arbítrio.
Acreditando se proteger
Do que não quer entender,
Para da vazão aos desejos
Levianos e promíscuos.
Imaginando está isento
De qualquer julgamento,
Na prestação de contas
No dia do juízo final.
Fingindo esquecer
Do que disse Jesus Cristo,
Que tudo que o homem ligasse na terra,
Seria ligado também no Céu.
Para que de fato a alma
De maneira justa,
Nutrisse-se de energia positiva
Enquanto vida terrena.