POEMAS CONTRA COMUNISMO NO BRASIL. Paralelo ao texto "Porque não sou comunista", de Neylor Tonin, por Carlos Galetti

Poesia política de Valdir Loureiro para a Democracia Anticomunista

ROTEIRO TEMÁTICO DOS POEMAS

INTRODUÇÃO DOS OPOSTOS:

1°- OVELHA COMUNISTA.

2°- TRAGÉDIA COMUNISTA.

3°- DEMOCRACIA ANTICOMUNISTA: eu digo não a este governo.

1- VISÕES DEMOCRÁTICAS:

1.1- DEMOCRACIA FARDADA.

1.2- DEMOCRACIA "DO SEU JEITO".

1.3- DEMOCRACIA DO CHARUTO.

2- PUBLICAÇÃO E SILÊNCIO:

2.1- LIBERDADE E CENSURA DE EXPRESSÃO.

2.2- SILÊNCIO E CUMPLICIDADE.

3- ESTOURO DE GASTOS NO BRASIL:

3.1- PEC DE DUZENTOS BILHÕES.

3.2- MEU NOME É PEC DO ESTOURO.

3.3- BANCADA COM ESTRONDO FISCAL.

3. 4- CONTRAENDIVIDANENTO PÚBLICO.

POEMAS CONTRA COMUNISMO NO BRASIL

De: Valdir Loureiro

INTRODUÇÃO DOS OPOSTOS

1°- OVELHA COMUNISTA

Versos: 16 decassílabos ritmados.

Valdir Loureiro

Por que não há debate moderado

Com um amigo da linha comunista?

Um que eu tenho já se afastou da lista

Porque não quer ser mais questionado.

Para esse, eu sou o único errado,

Pois não sabe dar direito a quem tem.

É só ele que pode (e mais ninguém).

Esse vem dos ilustres radicais.

Mais que isso não precisa ser mais.

Levantei a mão com a bandeira branca.

Pedi paz, porém ele faz carranca,

Em silêncio, soltando uma centelha.

Sobe a mão com uma bandeira vermelha

E eu me calo, sem o interlocutor.

Faço como se eu fosse um bom pastor

Que não perde a amizade da ovelha.

2°- TRAGÉDIA COMUNISTA

Versos: 14 decassílabos ritmados.

Valdir Loureiro

Você sabe o que é o Comunismo?

É um sistema perverso e carniceiro

Que, no bom pensamento e idealismo,

Não combina com o meu ser brasileiro.

Veja lá, em um País estrangeiro,

Onde reine um império comunista,

Como é que ainda subsista

Vida, após seu poder tomar as rédeas:

Se não é sob a sina das tragédias

Que não deixam o menor viver feliz;

Se não foge alguém para outro País,

À procura de água e alimento.

Esse é o meu medo e o meu pensamento

Que nenhum socialista aqui me diz.

3°- DEMOCRACIA ANTICOMUNISTA: eu digo não a este governo.

Versos: 56 decassílabos ritmados.

Valdir Loureiro

Se existe um governo como dizem,

Vou fazer-lhe o meu trágico pedido:

Fique lá no seu mundo corrompido,

Tome conta daqueles que o bendizem.

Estou entre os cristãos que o maldizem.

Não acabe com a minha liberdade.

Não destrua a minha mocidade.

Peço que seus carrascos não me pisem.

Não me expulse da minha moradia.

Não implante o combate de guerrilha.

Não me faça ser preso de uma ilha.

Não me traga doença ou pandemia.

Não esbanje o direito de abortar.

Não proíba a minha religião.

Não me prenda, emitindo opinião.

Não permita assaltar meu celular.

Não governe o meu país com ladrão.

Não estoure dinheiro com enxame.

Se for para um desfalque, não me chame.

E não rasgue a minha constituição.

Não exclua a minha pobre pensão

Nem a minha única aposentadoria.

Não emperre a minha economia.

Não ajude a aumentar minha inflação.

Não aumente o valor do meu imposto.

E não suba a minha taxa de juros.

Não esqueça os meus planos de seguros.

Não retire a saúde do meu posto.

Não transforne seu trono em meu desgosto.

Não abale o valor do meu mercado.

Não permita invasão no meu roçado.

Não me obrigue a passar fome ou vexame.

Não me corte com a sua foice infame.

Não me bata com o seu martelo férreo.

Não afunde o piso do meu térreo.

Não confisque a minha conta bancária.

Não bloqueie este humilde correntista.

Não me tome a partilha hereditária.

Não me chame de negacionista

Por dizer Não a quem é comunista.

Não arranque de mim meu patrimônio.

Não me ensine o Evangelho do Demônio.

Não me puxe para os seus arrastões.

Não me inclua na conta dos milhões

De pessoas que foram assassinadas

Porque não fizeram as suas jogadas

Que se dizem de lances populares,

Democráticas, mas com morte e pesares,

E outros golpes de foice e marteladas.

Não rebaixe as minhas forças armadas

Nem a minha polícia e a segurança.

Não me faça um eleitor otário.

Não condene o meu verso imaginário.

Não me mate de medo e de esperança

Nem com crime da sede de vingança

Nem promessa de conto orçamentário.

1- VISÕES DEMOCRÁTICAS:

1.1- DEMOCRACIA FARDADA

Versos: 24 hendecassílabos ritmados.

Valdir Loureiro

Não sei qual é o nome da democracia

Em que uma pessoa não pode falar

Sobre uma eleição na qual não se confia

Nem quanto ao direito de fiscalizar.

Será democrático o direito a assaltar

E alguém invadir uma propriedade?

Tomar uma casa que algum filho herdar,

Não se distinguir uma sexualidade?

Será um processo democratizado

Fazer eleição e não certificar

O nome ou número de quem foi votado,

Ficando quem vota com a dúvida no ar?

A democracia legítima é a do povo.

Um povo passeia no seu movimento,

Mostrando o anseio do antigo e do novo,

Unido em barraca de acampamento.

Se um povo quiser um quartel, regimento,

A fim de livrar-se das ondas hostis,

E tem força armada que é do seu país,

Poderá ficar junto a essa, encostado?

"As Forças Armadas são o povo fardado...",*

Livrando a Nação de um momento infeliz

(Que, se for mandado, provém de um juiz;

Que, se for mandato, é de um cargo ocupado).

*Para ver a frase aludida, selecionar o link abaixo e Abrir

https://5imperiooencobertoesperado.blogspot.com/2018/07/o-documento-real-oficial.html?m=1

1.2- DEMOCRACIA "DO SEU JEITO"

Versos: 26 decassílabos.

Valdir Loureiro

Ficou muito arriscado eu escrever

Com o receio de ser um censurado,

Sob o jugo de ser prejudicado,

Sem direito a sequer me defender.

Quando exponho uma crítica a fim de ser

A favor de uma turma, aldeia ou povos,

É preciso escrever, "pisando em ovos",

Porque não sei o que vem adiante.

Um leitor da política intrigante

Que não goste da minha opinião

Pode até cavar cova ou punição

E excluir minha página informante.

Quem é contra um governo atual,

Chama alto pela democracia,

Mas levanta os braços da tirania

Para o seu plano governamental.

Esse quer receber voto e aval

Para ser democrático do seu modo

Como quem quer dizer "sou eu que rodo

A ciranda política e financeira".

"Inclusive a justiça brasileira

Vai passar pelo meu laço seguinte:

Vou fazer mais outra Constituinte:

Assembleia que jogue na fogueira

Quem não queira descer lisa ladeira

Onde seja humilhado e pedinte.

1.3- DEMOCRACIA DO CHARUTO

Versos: 14 hendecassílabos.

Valdir Loureiro

Se o meu País já é sacrificado

Pela economia de um capitalista,

Pergunto em que tanto será massacrado,

Se mudar para um capital comunista.

Comer lagartixa na refeição mista

E carne de gato cozida em fervura:

É isso que eu chamo de uma ditadura,

Enquanto alguém diz que é uma democracia,

Tomando o direito de quem planta e cria,

E de quem trabalha, colhendo fartura.

A democracia não é uma só,

Pois cada sistema tem uma de pé.

Essa, por exemplo, tem corda e dá nó;

Para um dá charuto e, para outro, é rapé.

2- PUBLICAÇÃO E SILÊNCIO

2.1- LIBERDADE E CENSURA DE EXPRESSÃO

Versos: 10 hendecassílabos.

Autor: Valdir Loureiro

Se a liberdade de expressão já era

Pouca ou limitada por autoridade,

Pergunto qual vai ser em uma esfera

Onde o comunismo é superioridade.

O Brasil tem sua organicidade

Legal ou jurídica ou constitucional.

Mas consta em manchete que rede social

Em número múltiplo já

foi derrubada.

Foi por ter falado algo que não agrada

A um agente jurídico nacional?

2.2- SILÊNCIO E CUMPLICIDADE

Versos: 16 decassílabos ritmados.

De: Valdir Loureiro

Não sou cúmplice de uma decisão

Que fechar uma rede social

Na figura de um "blog" ou de um jornal,

Ou um veículo de comunicação.

Dizem que a liberdade de expressão

De expor uma ideia ou pensamento

Está posta no nosso ordenamento

Que dispõe sobre a vida em sociedade.

Logo, estou longe da cumplicidade

Que se cala na rua ou em tribunal,

Quando alguém é proibido em seu portal

De falar a respeito do que é errado,

Apontando um suspeito levantado,

Sem tirar o direito de inocência:

Só porque mostra indício ou evidência,

Seu canal de notícias é fechado?

3- ESTOURO DE GASTOS NO BRASIL

3.1- PEC DE DUZENTOS BILHÕES

Versos: 10 hendecassílabos

Valdir Loureiro

A PEC do Estouro de Gastos está

Querendo duzentos bilhões de reais.

Na conta que eu fiz, é dinheiro demais

Para um programão de "toma lá, dá cá".

Juntei com os empréstimos que o Brasil fará

E com mais as verbas de arrecadação;

A renda que chega da mineração

E os lucros do comércio exterior...

Não achei limite no meu contador

Que fosse capaz de somar o montão.

Nota: ver também:

Meu nome é PEC do Estouro de Gastos.

https://www.recantodasletras.com.br/poesias/7661475

3.2- MEU NOME É PEC DO ESTOURO

Valdir Loureiro

Meu P é de Presidente,

Meu E é de Explosão,

Meu C é de Combustão,

Porque eu sou máquina quente.

Passando por contingente,

Sou PEC da transição.

Sou a PEC perdulária

Em matéria monetária

Sem limite do cartão.

O meu nome agora é PEC.

O Gasto vai ser meu guia.

Sou PEC da anarquia.

Só não sou PEC do IPEC.

Sou PEC da pescaria.

Dando esmola em Brasília,

PEC da bolsa família.

PEC da Democracia

Só tem os perfis que eu seja.

Sendo PEC da cerveja,

Vou ser PEC da picanha.

Sou PEC do perde-e-ganha,

Contanto que seja eu

A reinar no apogeu

E outro sofra e, por mim, peque.

PEC do pé-de-moleque,

Também sou na minha mesa

legislativa, mas presa

Ao valor que eu indicar.

Proposta que eu emendar

Vai ser a PEC da emenda

Para que eu sempre defenda

Meu direito de gastar

Dinheiro a preço de ouro.

E eu sou a PEC do estouro

Com minas para explorar.

Não me importa se estourar

Bolsa e a boca do balão.

Na hora da refeição,

Sou a PEC do bifê.

Agora veja você

Se eu preciso trabalhar!

Eu vivo para aprovar

Banco e PEC demodê.

Sou também PEC do toque,

Fazendo gasto a galope.

Do Leviatã, sou bebê.

APÊNDICE

O meu proceder não presta,

Mas vou fazer essa festa,

Que a população é honesta

E vai pagar todo embalo.

Andei a pé lá por fora

De um governo, mas agora

Tenho onze pares de espora...

Só falta besta e badalo.

ADVERTÊNCIA

Porém é bom que eu lhe diga

Que "ninguém faça e nem siga

O meu exemplo mostrado"

De um presidente estourado

Que nunca encheu a barriga

E deixa um país quebrado.

Não queira entrar nessa briga!

3.3- BANCADA COM ESTRONDO FISCAL

Versos: 20 hendecassílabos.

Valdir Loureiro

Proposta de Emenda Constitucional,

Levando o governo a fazer um estouro

Que nem a Amazônia coberta de ouro

Consiga pagar o seu rombo final...

Se o Brasil entrar nesse rol desleal,

Eu digo que é mais outro fim de um colosso;

Que se vai chegar ao fundo de um poço,

Sem ter como dar fim na força do Mal.

Sem mais responsabilidade fiscal

Que tem o limite ou o teto dos gastos,

A casa cai sobre os projetos nefastos,

Mas os seus autores escapam em mansões.

Não digo que serão larápios, ladrões,

Porque podem agir como aquele rei

Que faz absurdo de acordo com a lei

Ou emenda constitucional aprovada.

E quem não gostar dessa conta estourada

Vá trabalhar mais para pagar o rombo,

Mesmo que não mais se levante do tombo

E perca a herança para essa bancada.

Versificação acima em 5 quartetos de rimas intercaladas abba-acca-adde-effg-ghhg.

3.4- CONTRAENDIVIDANENTO PÚBLICO

Versos: 14 decassílabos.

Valdir Loureiro

Uma dívida astronômica, não a faças,

que eu não sei como poderás pagar.

Se gastares demais, virão desgraças

E nem sabes onde é que vais parar.

Como podes viver para gastar

mais bilhões do que tem o teu erário?

Precisavas de um Brasil planetário

para ter essa estrela gastadora.

Tua receita arrecadadora

não sustenta esse peso de moeda.

A falência vai te dar uma queda.

Só Deus sabe dizer por onde cais.

Tens de aprender a não gastares mais

do que teu cofre público tem ou veda.

Nota:

"contraproposta" do estouro fiscal.

Versificação acima em 2 quartetos e 2 tercetos e rimas abab-bccd-dee-ffe.

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Para ver o texto em paralelo, PORQUE NÃO SOU COMUNISTA, de Neylor Tonin, Por Carlos Galetti.

Selecionar o link abaixo e Abrir

https://www.naoviu.com.br/porque-nao-sou-comunista/