O Baile

O Espírito que é sábio

No carnaval da ilusão

Usa a máscara mais feia

No palco da encarnação.

Assim o faz humildemente

Ocultando a sua grandeza

Mas sua atitude o denuncia

Oh que feérica beleza!

E as ofensas que lhe atiram

O preconceito da platéia

Jamais o ferem e também ri

De sua máscara tão feia...

O tempo o carro caminhando

Para o porvir o fim comum

O sábio Espírito que ama

Conquista a todos um a um.

Sem asas vive a volitar

A caridade é a sua alma

Dança perfeita e solidária

Toda a platéia bate palmas!

E ele inscreve para sempre

O próprio nome na História

O seu exemplo o seu legado

Ouro que brilha na memória.

E ao morrer se vai feliz

Por dar ao povo uma lição

Que não há máscara medonha

Que oculte um nobre coração.

Seraphim
Enviado por Seraphim em 06/12/2022
Código do texto: T7665809
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