Mamom
A perversidade humana,
Vive em mutação,
Ganha novos adeptos,
Muda o rumo,
Nova direção.
Colocam a todos do mesmo barco,
Do mesmo lado,
Tomba a embarcação.
Aqueles que conseguem,
Nadam,
Alguns boiam agarrados aos destroços,
Sem conhecerem de navegação.
É cada um por si,
E Deus?
Observa do céu,
Escolhe alguns por algum motivo,
Deve ter suas razões.
Na ânsia de viver,
Aflora o primitivo,
Humano comendo humano,
Bem alimentados,
São os de maior poder aquisitivo.
Me entrego a morte,
Não sou adepto ao canibalismo.
Mas foi o Soberano que permitiu tudo isso?
Navega por entre as falas de Calvino,
Trabalhe para ser reconhecido,
Pois Deus já possui os escolhidos,
Quem prospera,
Terá o céu como abrigo.
O esgotamento da vida,
Dá origem ao racionalismo,
Perpetua a exploração,
Conquista a carne para alguns,
Enquanto revira o lixo.
Deus está em outras mãos,
Mas o que tem haver com isso?
O poder é o dinheiro,
Mesmo que não o tenha visto.
Aquele que toca,
Se converte.
Grandes templos são erguidos,
Na nuvem,
É o seu lugar,
Quem o sente,
É atendido.
Acolhe aos credores,
Devedores são punidos,
Ao tártaro são enviados,
Ou no Serasa serão inscritos.
Nomeia seus sacerdotes,
Pelo que é oferecido,
Investidores da fé,
Bitcoins serão ungidos.
Ele garante a felicidade,
Limita o que é permitido,
Reforça a autoridade,
E Ostenta aos favorecidos.
Desculpem,
Mas há algo errado?
Em tudo que tenho dito?