POLÍTICA BRASILEIRA: comuna da maldição
Valdir Loureiro
SUBTEMAS: invasão, extorsão, confisco, assalto, unigênero, humilhação, preguiça, maconha, criminalidade, maldição.
Versificação "de fôlego", tendo 68 decassílabos.
CONTEÚDO POÉTICO
1- Invasão de terra e casa:
Dói em mim ver o meu Brasil em vias
De cair nas mãos de um comunismo
Que apronte invasão e vandalismo,
Atacando terreno e moradias.
2- Filho deserdado:
Como é triste pensar no mau poder
De um mandato que ainda possa vir:
Presidente capaz de extorquir
A herança que o meu filho vai ter.
3- Extorsão da herança (republicada):
Um direito que acabe com a herança
Fique lá para quem é comunista,
Quem não gosta de um patrimonialista
Que trabalha dia e noite e mal descansa.
4- Confisco da poupança:
Como é que eu vou ter segurança
De guardar meu dinheiro em caderneta,
Se um governo pegar sua caneta
E tomar meu dinheiro na poupança.
5- Permissão de assaltar (republicada):
Presidente que permita assaltar,
Eu não quero ver nem na Internet
Pois, com a mesma permissão, compromete
O recurso que vai arrecadar.
6- Sanitário unissex (republicado):
Eu não quero um programa de esperança,
Esperando o meu filho no colégio,
Para usar um banheiro em privilégio
Onde a filha de alguém faz sua trança.
7- Esmola humilhante:
O dinheiro da bolsa de família,
Talvez, volte a ser tal qual uma esmola
Para a gente ir levando na sacola
Com alimento, e sem ter uma mobília.
(Republicada)
7.1- Preguiça de trabalhar:
Uma esmola vicia um cidadão
Que não quer uma vaga de trabalho,
Não procura um emprego, um quebra-galho,
Não levanta sequer os pés do chão.
7.2- Suor do ofício:
Quem trabalha, "pegando o sol com a mão";
Quem derrama suor e vai à escola,
Envergonha-se de pedir esmola.
Mas trabalho não é humilhação.
8- Legalização da maconha:
Com o Brasil, eu vou ter um sobressalto,
Porque dizem que não se tem vergonha
De uma legalização da maconha,
Celular ser tomado de assalto.
(Republicada).
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Versificação acima com decassílabos ritmados em quartetos de rimas intercaladas abba.
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9- Criminalidade
(Republicada)
Versos: 10 decassílabos.
Valdir Loureiro
O momento ficou imprevisível
Com sequestro, assalto e arrombamento.
E agora existe um pensamento
De que nem todo assalto é punível.
Se o Brasil continuar nesse nível,
Eu pergunto onde é que vai parar:
É nas mãos de quem gosta de matar?
Ou nos pés de alguém que defender
Criminoso que venha cometer
A tomada de assalto a celular?
10- Maldito barril
(Republicado)
Valdir Loureiro
Versos: 18 decassílabos.
Corre um medo de que o nosso Brasil,
Se caísse nas mãos da oposição,
Passaria a receber um barril
Com a pólvora infeliz da maldição.
Nessa hipótese, haveria explosão
De ataques, de briga e de assalto,
Apoiados por gente de um planalto,
Um comando vermelho ou de outra cor.
E talvez chegasse guerra e terror,
Tudo quanto mais fosse necessário
Para haver um poder totalitário,
Dominando as pessoas e as terras
Nos sertões e nos mares e nas serras,
Assembleia, morada e oratório.
Mal governo, perverso e tão inglório
Que o seu povo morreria de fome,
Sem ficar nem o óbito com o nome,
Sem falar no efeito migratório.