Sala Vazia?
O que vejo ao meu redor?
Retalhos humanos ou fragmentos mascarados de “perfeição” entretido com a tecnologia da era digital?
Observo:
- Um senhor de meia idade, pele enrugada e coração grande...
- Uma mãe preste a dá à luz dum filho encolhido em um útero que virá ao mundo em tempo de guerra: pandemia, Covid 19;
- Um diamante negro em busca de aconchego;
- Uma sábia negra de poucas palavras e olhar firma;
- Uma religiosa fariseia de pele alva e conduta cristalizada;
- Uma viúva meiga, carinhosa, romântica e amável... cheia de vida...
- Um político sonhador que busca a gestão da Mina Grande desorganizada;
- Uma dorminhoca que aprova o bem...
- Uma mãezona, acolhedora e generosa...
- Uma luz fofa que enche o lugar de riso e gosta de um topete, ksksksksk
- Uma tagarela humilde que busca um corpo perfeito;
- Uma mulher pesada e sem humor, numa atmosfera de indagações...
- Uma poetisa rotulada de um longínquo lugar, terra da garoa... Porém, há uma promessa para aquele pobre mulher ferida...
Enfim! Uma sala vazia de pessoas ansiosas...
O medo da morte!
O medo da velhice!
O medo do nada!
Abre-se a porta...
Um encantador de cabelos grisalhos aperta o botão!
Uma charmosa senhora Henriques entrega as listas...
Fila indiana...
Fim do Jogo!
Em direção ao campo de batalha!