Realidade
No oceano de informações me vejo solitária,
Como mente que eterniza o que as redes
Não contemplam mais.
Vejo o homem se isolando,não mais amando,
Vejo solidão no pacato cidadão que senta ao meu lado,
Sinto a fome de conhecimento na sociedade informatizada.
Os rostos sedentos por conhecer são apagados da realidade,
Ao mero desprezo dos que deveriam cuidar da nação.
Homem sem identidade... Indivíduo sem certidão...
Aluno sem escola, trabalhador sem instrução.
Luto, brigo, questiono... O que fazer?
Uma andorinha faz verão?
Quero, tento fazer, do meu aluno um cidadão...
Mas, a nação informatizada é de poucos,
A educação pertence a poucos,embora muitos
Tenham um computador, e freqüentem a escola...
Mas, a máquina vicia, entorpece...
Faz do cidadão um inerte,
A escola finge ensinar, oferece livros,
Mas, não ensina o aluno a questionar...
Ah... Onde meu país vai parar?