Parasita
Precisamos nos curar
Da moléstia no Brasil
O país é hospedeiro
De um parasita vil
Uma elite virulenta
Que causa doença hostil
No poder há muitos vermes
Que adoecem a nação
Vivem pra sugar o povo
Patogênico vilão
Uma infecção social
No povo causa aflição
E também muita cegueira
Mascara pesar e dor
Exalta quem lhe depena
Sem pena e sem pudor
São escravos penitentes
Riem chorando em estupor
É tamanha exploração
Sobre o proletariado
Pela classe dominante
O povo tá revoltado
Todo mundo já cansou
De ser só parasitado
A desigualdade e a fome
São os maiores sintomas
Da presença de tais vermes
Que só sabem fazer somas
Dizem ser a própria cura
Mas não passa de embromas
Tenho náuseas em pensar
Nesses vermes alojados
No intestino da nação
Nossos sangues são sugados
Chega de parasitismo
Nós estamos infestados
Vou criar um pesticida
Pra parar as burguesias
Burocratas e políticos
Não esqueço as monarquias
E os outros parasitas
Quero morte as tiranias.