AO INESCRUPULOSO JOSÉ CELSO MARTINEZ
AO INESCRUPULOSO JOSÉ CELSO MARTINEZ
Vou lhes contar uma estória
De um José Celso Martinez
Que veio fazer merda no sertão
Pois lá no sul não teve vez
Filho de uma frouxa jumenta
E de um burro veado matreiro
Quis trocar a vestimenta
De Antonio Conselheiro
Biografando a mãe prostituta
Fez em canudos uma fudelança teatral
Para retratar a trajetória da mãe uma puta
Só mesmo um insano bacanal
Expôs o xibil da proxeneta progenitora
Dizendo representar de “Os sertões” á terra
Transformando em brega a história
E em orgia a fratricida guerra
Sendo sua mãe a puta mais vagabunda
E o dono do brega Antonio Conselheiro
Veio com essa representação imunda
Esse filho de uma égua de puteiro
E os intelectuais batem palma
Pederastas profanos do litoral
Mas sabem no fundo da alma
Isso é um promiscuo carnaval
Que falta faz lampião
Macambira e conselheiro
O sábio e valente Pedrão
Heróis do sertão brasileiro
Para escorraçar essa gente
Que vivem da falsa imagem
E mostrar-lhes o quanto mente
Esse teatro sacanagem
Você foi criado em um prostíbulo
Montado por sua mãe vaca profana
Enterre em teu ânus esse estilo
E suma com sua caravana
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LEISON LEÃO