AO INESCRUPULOSO JOSÉ CELSO MARTINEZ

AO INESCRUPULOSO JOSÉ CELSO MARTINEZ

Vou lhes contar uma estória

De um José Celso Martinez

Que veio fazer merda no sertão

Pois lá no sul não teve vez

Filho de uma frouxa jumenta

E de um burro veado matreiro

Quis trocar a vestimenta

De Antonio Conselheiro

Biografando a mãe prostituta

Fez em canudos uma fudelança teatral

Para retratar a trajetória da mãe uma puta

Só mesmo um insano bacanal

Expôs o xibil da proxeneta progenitora

Dizendo representar de “Os sertões” á terra

Transformando em brega a história

E em orgia a fratricida guerra

Sendo sua mãe a puta mais vagabunda

E o dono do brega Antonio Conselheiro

Veio com essa representação imunda

Esse filho de uma égua de puteiro

E os intelectuais batem palma

Pederastas profanos do litoral

Mas sabem no fundo da alma

Isso é um promiscuo carnaval

Que falta faz lampião

Macambira e conselheiro

O sábio e valente Pedrão

Heróis do sertão brasileiro

Para escorraçar essa gente

Que vivem da falsa imagem

E mostrar-lhes o quanto mente

Esse teatro sacanagem

Você foi criado em um prostíbulo

Montado por sua mãe vaca profana

Enterre em teu ânus esse estilo

E suma com sua caravana

www.recantodasletras.com.br/autores/leilson

LEISON LEÃO

Leilson Leão
Enviado por Leilson Leão em 30/11/2007
Reeditado em 20/07/2011
Código do texto: T759682