Alugo minha autoestima por 1 real a hora

Não é lindo?

Ver-me sujeitar

Ao que pode me liquidar

Sou submisso

Ao que me dá sumiço

Pego pelo rebuliço

Penso nisso

Enquanto desço

Ao abismo

Vago, feito peste solta

Vago, és meu espírito como pessoa

Varro, estes escombros para encontrar boça

Amarro, este cabo aboçar

Vela içar

Para procurar

Suficiente alimentar

Para minha insuficiente

Existência

Cintilante e brilhante

É o meu oferecer

Trate como suja amante

Você, como contratante

Pode furar o bastante

Brinquedo para sua ação rompante

Caminhar forro

No alto de morro

Ao meu entorno

Entorno meu valor

Desperto estridor

Que esfarela

Meu auto-amor

Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia)
Enviado por Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia) em 26/08/2022
Código do texto: T7591340
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