Teias

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Teias

O mundo tem me deixado atônito

por todos aqueles que amam pelo estômato.

O amor não presta ácido,

apesar de as borboletas surgirem no estômago.

Prefiro a básica e aparente paz dos intestinos,

agindo em nós, mudando nossos destinos.

Pena que o metabolismo proteico,

convertendo-se em aminoácidos,

excretando amônia, ácido úrico, ureia...

Nos ciclos entálpicos das teias,

desfaz toda arrogância plástica

- na solidão do corpo agônico,

longe de toda e qualquer plateia.

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 17/07/2022
Código do texto: T7561759
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