Teias
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Teias
O mundo tem me deixado atônito
por todos aqueles que amam pelo estômato.
O amor não presta ácido,
apesar de as borboletas surgirem no estômago.
Prefiro a básica e aparente paz dos intestinos,
agindo em nós, mudando nossos destinos.
Pena que o metabolismo proteico,
convertendo-se em aminoácidos,
excretando amônia, ácido úrico, ureia...
Nos ciclos entálpicos das teias,
desfaz toda arrogância plástica
- na solidão do corpo agônico,
longe de toda e qualquer plateia.