Tudo pelo Respeito.
O eco que faz dueto,
A raiva vira soneto,
E vem de longe,
Dos guetos,
Por entre ruas e becos.
Saraus são quase cortejos,
Assassinaram o medo,
Palavra é tiro certeiro,
O que importa?
Branco ou preto?
Ali,
São todos perfeitos.
Quem sofre tem argumento,
Tem força,
E fama de violento,
Usa voz,
Mente,
Um folheto,
E lápis por entre os dedos,
Expele,
O que está dentro,
Foram de causa a efeito,
Não considere despeito,
A mira aponto o peito.
É luta pelos direitos,
Por tudo que há de ser feito,
São muitos em movimento,
Contra qualquer pré conceito.
São fortes,
São barulhentos,
Entram em lugares estreitos,
Nada suave,
Ou defeito,
É tudo,
Tudo pelo respeito.