Torre de Babel
O crime discriminado,
Ordens que agem,
Não são firmes,
Onde leis servem de assento,
Para os que aplicam a impunidade,
E ao poder enigmático,
Certo ou errado,
Determinem.
Roubam toda a inocência,
Mulheres,
Aqui reprimem,
Tudo é legalizado,
Inclusive o que não é,
É fogo por todo lado,
Por dinheiro,
Há deslizes.
Nada é organizado,
Aqui Deus,
Tudo permite,
O país das maravilhas,
Dividido por dois lados,
Há divinos,
E mandatários,
Enredo,
Que vira filme.
É julgo,
Aponta o dedo,
Se preocupa,
Com cu alheio,
Ganha vida,
Futriqueiro,
Não respeita sentimentos,
Nem a dor que outro atinge,
Basta depois chorar,
Mostrar arrependimento,
Se não tem,
Apenas finge.
Outubro é logo ali,
Tão distante que deprime,
Mostra a sua incoerência,
Mediante a persistência,
De se opor,
A todo fato,
Distorcida pelos ratos,
Pois mentiras,
Não são crimes.
É festa na Babilônia,
A torre está sendo erguida,
Sem tijolos,
Com palavras,
Mentiras,
Que dão a liga.
Não precIsa interferência,
Por si só será destruída,
Com superfaturamento,
Alicerce é propina,
Fecha os olhos,
Deus tá vendo,
Ainda O culpa,
Diz estar no mandamento,
E alega que só fez isso,
Por intervenção divina.