Torre de Babel

O crime discriminado,

Ordens que agem,

Não são firmes,

Onde leis servem de assento,

Para os que aplicam a impunidade,

E ao poder enigmático,

Certo ou errado,

Determinem.

Roubam toda a inocência,

Mulheres,

Aqui reprimem,

Tudo é legalizado,

Inclusive o que não é,

É fogo por todo lado,

Por dinheiro,

Há deslizes.

Nada é organizado,

Aqui Deus,

Tudo permite,

O país das maravilhas,

Dividido por dois lados,

Há divinos,

E mandatários,

Enredo,

Que vira filme.

É julgo,

Aponta o dedo,

Se preocupa,

Com cu alheio,

Ganha vida,

Futriqueiro,

Não respeita sentimentos,

Nem a dor que outro atinge,

Basta depois chorar,

Mostrar arrependimento,

Se não tem,

Apenas finge.

Outubro é logo ali,

Tão distante que deprime,

Mostra a sua incoerência,

Mediante a persistência,

De se opor,

A todo fato,

Distorcida pelos ratos,

Pois mentiras,

Não são crimes.

É festa na Babilônia,

A torre está sendo erguida,

Sem tijolos,

Com palavras,

Mentiras,

Que dão a liga.

Não precIsa interferência,

Por si só será destruída,

Com superfaturamento,

Alicerce é propina,

Fecha os olhos,

Deus tá vendo,

Ainda O culpa,

Diz estar no mandamento,

E alega que só fez isso,

Por intervenção divina.

Charles Alexandre
Enviado por Charles Alexandre em 27/06/2022
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