Rio de Sangue
Espíritos rondam as matas,
Mas o que podem fazer?
O mal que ataca é presente,
E ninguém pode deter.
Fronteiras que não limitam,
Só Deus para proteger,
A exploração tem apoio,
Dos que deviam conter.
Nossa defesa que protege a política,
E Amazônia a própria sorte,
A mercê.
País do avesso,
Aqui condena ambientalistas,
E quem degrada,
Se associa ao poder.
O Chico Mendes assassinado por grileiros,
O latifúndio fez Irmã Dorothy morrer,
Maria e José denunciavam madeireiros,
O Dom ouvia,
Para ao mundo escrever,
Bruno dedicou e entregou a própria a vida,
Para proteção dos povos indígenas,
E a floresta proteger.
Um rio de sangue,
Amazônia agoniza,
Todos culpados,
Por não sabermos escolher.
Que Deus tenha piedade de nós!