Rio de Sangue

Espíritos rondam as matas,

Mas o que podem fazer?

O mal que ataca é presente,

E ninguém pode deter.

Fronteiras que não limitam,

Só Deus para proteger,

A exploração tem apoio,

Dos que deviam conter.

Nossa defesa que protege a política,

E Amazônia a própria sorte,

A mercê.

País do avesso,

Aqui condena ambientalistas,

E quem degrada,

Se associa ao poder.

O Chico Mendes assassinado por grileiros,

O latifúndio fez Irmã Dorothy morrer,

Maria e José denunciavam madeireiros,

O Dom ouvia,

Para ao mundo escrever,

Bruno dedicou e entregou a própria a vida,

Para proteção dos povos indígenas,

E a floresta proteger.

Um rio de sangue,

Amazônia agoniza,

Todos culpados,

Por não sabermos escolher.

Que Deus tenha piedade de nós!

Charles Alexandre
Enviado por Charles Alexandre em 20/06/2022
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