Poesia abstrata

Unha de arranha céu

É o que há de mais cauteloso!

Há os que se iludem através do espelho,

Há os que se punem no mato espinhoso!

Há os que não querem ser vistos e se maqueiam.

E há quem prefere punir maior gozo

Há os que não gostem do ser nem ter...

Há os tenores e pudores...

Jaz os que não são nada nem ligam..

Xis os que em si vitiligo!

Não importa o que façam:

A mesma merda tem nome?

Vamos todos morrer, e pra ter um todo equilibrado

Melhor ter uma mora de contrato,

E uma corda pro retrato falado!!

De maneira a disputar o ajuizado:

"Vinde a mim os opostos e os postos livres,

E os biltres e rivais de ego!

Os cegos que se mudem

E o ego bata menos que o coração valente!

Eu e você que lute,

E o mundo que se apresente!

(Sayuri)

..............

Sabedoria

Senhora sabedoria,

Sou sobrevivente da utopia

Viver sempre valeu a pena,

Basta viver de demência!

Estricnina, ferro e fogo

Amansa a luta que habita em mim

E busca alegria no vinho e esporro

Só não luta na rua querendo o fim...

Sayuri

Vera Mascarenhas
Enviado por Vera Mascarenhas em 02/06/2022
Reeditado em 16/08/2023
Código do texto: T7529024
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.