Dilema...Até Quando?
Véra Lúcia de Campos Maggioni®
Vera&Poesia®
Num acorde das utopias
advêm os flagelos do estigma
na descoberta de um paradoxal enigma.
A rede de uma paralisia à outra
é maligna -
dores aprisiona em dores
permanecendo sem sutura.
(sem atadura)
O pesar da insignificância
ditada por ignorância,
por intolerância, ( e que se vê tanta)
até em silêncio abjeto (e é pungente)
de quem somente vê objeto,
e se não o toma o tomba
num grito reles de arrogância.
E por circunstâncias, aparências,
crenças, ausências e falências
de natureza histórica - irônica
herança - (mesmo sem transparência)
que leva ao dilema profundo
( ...à mortificação)
o homem que do povo nasceu -
que vive ao seu jeito e/ou lamento.
(encruzilhada – caminho sem rumo
sem tempo / cruz armada)
(Até quando a estreiteza de pensamentos julgará e
confundirá seus pares, ignorando sentimentos, liberdade –
enfim, os pontos de vista e temáticas individuais? Eis o dilema.)
Véra Lúcia de Campos Maggioni®
Vera&Poesia®
Escrito em janeiro de 2007.
*tema social - observações -
Direitos Autorais Reservados
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Véra Maggioni