Nação (os filhos da liberdade)

Os homens que não são relevantes

Como seres humanos para alguns

Por causa de sua tonalidade de cor

justificam-se por tais argumentos

Que são de pura intolerância racial

Por causa do intolerante preconceito

Esses vis donos da verdade absoluta

Escraviza a dignidade do ser humano

Mas não conseguem calar essas vozes

De uma liberdade que clama por justiça

Nos cânticos emanando da mãe África

Revelando-se na livre liberdade do ser

De homens e mulheres que lutam na fé

Enriquece o Brasil com tão linda cultura

Por milhares e mil gerações ancestrais...

São os autênticos filhos de tal liberdade

Trazendo a paz, o axé e força dos Orixás.

A justiça e a prosperidade de uma nação

Que haja a igualdade racial nas etínias

Que haja essa nova revolução social!

Que haja a nova realidade cotidiana

Que haja uma nova democracia racial!

Que haja esse novo equilíbrio social...

Em todas as relações sociais da nação.

TEXTO DO LIVRO: SOLIDÃO POÉTICA

2 EDIÇÃO/ 2019.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 06/04/2022
Código do texto: T7489306
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