UCRANDESTE

O nordeste sempre foi bombardeado!

"Bombas" do ódio de muitas "Russias".

E o povo nordestino, cheio de 'astúcias',

Devolve, com o seu talento encadeado.

Belezas naturais na mira de "mísseis",

E o povo do nordeste, nos dias difíceis,

Canta, brinca e encanta,

E a esses males espanta,

Porque sabe do seu valor.

Mas diante de ataques, ele chora a dor,

Pois, não há quem não sofra,

Quando lhe falta amor!

Vendo de fora, talvez haja quem não entenda,

O porquê desta analogia,

Mas tento dizer em poesia,

O que sente um povo atacado

E massacrado,

Por "armas" destruidoras.

A cada discriminação, um "prédio" destruído,

Em cada "tiro", uma morte;

Em cada sorriso, uma sorte,

Em cada consciência, um norte!

Ēnio Azevedo