ENTREGA CLANDESTINA

ENTREGA CLANDESTINA

A entrega do brilho,

Habita em pedras.

Cinzas paradas,

Juntas e ruidosas,

Diariamente se olham,

Para iniciarem os alicerces,

Rudes e nobres.

O depois luzidio,

Modifica voltas armadas.

O tato pálido da simplicidade,

Com a vida que espanca e grita,

Cala o apenas.

O tempo lido,

Corresponde-se com o ser,

Detido e difuso,

Por escutas partidas.

Notícias se comunicam,

Com a imensidão,

Aparada pelo que há de variar.

A intensidade sangra,

Machucada por reflexos das impressões,

Distantes e clandestinas.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 17/03/2022
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