SÃO ELAS.

São elas que sentem as principais dores e entre dois amores, escolhe um para carregar.

São elas que sentem o verdadeiro cansaço.

São elas que mantém no seu ventre a chama de uma nova vida, que entre chutes e mexidas, avisa que está prestes a chegar.

São elas que percebem a mais pura transformação de um corpo, que antes era livre, leve, solto e agora anda lentamente a se arrastar.

São elas que provocam as maiores alegrias quando chega o momento de dar à luz ao fazer brotar um doce sorriso, um choro estridente num primeiro despertar.

São elas que, apesar das duplas, triplas ou mais jornadas, ainda encontram forças para caminhar.

São elas adolescentes, adultas ou maduras, que enfrentam os maiores desafios e, entre ser mãe e mulher, sua estrela jamais deixa de brilhar.

São elas que estão sempre dispostas a perdoar os recorrentes deslizes, a ouvir de novo, a dar uma nova chance.

São elas que se entregam totalmente sem esperar nada em troca, por isso, são as grandes merecedoras de atenção, carinho e admiração.

Do amor infinito.

Do longo abraço e ,em especial, da eterna gratidão.

São sempre elas que seguram as piores barras: são noites trocadas pelos dias, sugadas extremamente dolorosas, entre outras preocupações do cotidiano.

Todavia, apesar da imensa adversidade que as cercam, elas lutam bravamente em busca de mais respeito e um merecido lugar ao sol.

São sempre elas...

Parabéns a todas as mulheres-mães desse imenso universo. 08/03/2022

Autor: Walmir Almeida Professor(Me) e Poeta

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