A parcialidade da Justiça

Quem é esta senhora de olhos vendados,

Que não vê a quem vai punir,

Tentando manter o equilíbrio da balança,

Sem querer reprimir?

Suas decisões são imparciais?

Não vamos nos iludir,

Ao longo da história,

Não precisa puxar pela memória,

Para vê sua rival surgir.

Cega pela ambição,

Surda pela omissão,

Os malefícios vão persistir.

Senhora de nome decente,

Por que continuas ausente,

Diante de um povo tão carente?

Não te deixes fascinar pela propina,

Nem te acomodes diante das facilidades,

Segues tua companheira Ética,

E comandas a balança da igualdade.

Oh senhora de olhos vendados,

Escutas o clamor da multidão,

Acolhes os excluídos,

Erradicas a corrupção.

Não te deixes iludir,

Pelo fascínio da riqueza,

Prestas atenção nas necessidades da pobreza,

Mantendo tua balança em equilíbrio,

Valorizando tua grandeza.

Nobre senhora de olhos vendados,

Batizada de Justiça,

Escutas os gritos da maioria,

Sem privilégios ou avareza,

Faz jus ao teu nome,

Honras tua nobreza.

Severina Gomes
Enviado por Severina Gomes em 05/03/2022
Código do texto: T7465906
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