SORRISOS DIALOGADOS
SORRISOS DIALOGADOS
Em diálogo com a beleza,
As invenções cobrem a vergonha.
A memória das pedras,
Enrosca-se, pesada,
No amor às glórias.
Posicionada para fora do leito,
A naturalidade da nobreza,
Mancha a pequenês das forças.
Vindas visionárias,
Sangram publicamente,
Para aumentarem a recusa.
O que é diário,
Corta, quando naufraga no veneno.
O querer vive,
Do nada,
E da mesmice das vitórias.
Cheio e terrível,
O vazio dos passos,
Não se prepara para o tempo.
Florida e ardente,
A sepultura se perde na vida.
A esperança do mundo,
Melhora a inocência.
A segurança dos direitos,
Sorri a todos os prantos.
Sofia Meireles.