O desmatar... mata
A cabeleira do alto da mata deveria ser intacta
Mas alguém encosta seus tijolos
E surge uma cidade
Que cai nos colos dos aristocratas
Esse alguém plantou a semente do perigo
E morreu de velhice
E não viu o assorear de tantos anos
Criar a calvície do morro
E o desejo do ar puro
Cega o lugar inseguro
Que a natureza acusa
Toda vez que manda a chuva
E é o tempo que anuncia o flagelo
A encher os poços da cabeça
E se salva apenas o belo
E o feio sob os destroços, some