Guerra Psicológica

As máscaras pelo chão

Enquanto a luta acontece

E pessoas seguem a sofrer com isso

Do topo da mais alta torre da estupidez

Uma garota de sorriso macabro anuncia o fim

Do que nos acostumamos a chamar de esperança

Ela grita de maneira irônica e sádica

Algo sobre melhores e piores

Sem ao menos perceber que a cada insulto

Pouco a pouco

Um pouco mais de humanidade ela perde

Os gritos ecoam por um universo sem fim

Atingindo as mais distantes galáxias virtuais

Provocando medo, um medo capaz de torturar

Até mesmo aqueles que pensavam não mais sentir dor

Provocando guerra (psicológica)

Os inocentes, a vagar, atônitos e perdidos

Entre verdades e mentiras, socos e pontapés

Sem saber quem é o que, e o que é que há

Permanecem à espera, de algo que lhes traga alivio

Luz, saber, compreensão…

E sinto não ser eu, e nem alguém, de que lado for

A solucionar as tuas mais que angustiantes questões

É o instinto que vai te dizer, com paciência, no que acreditar.

Claucio Ciarlini (Agosto de 2015)

*Poema inspirado em episódios lamentáveis que ocorreram em 2015.

Claucio Ciarlini
Enviado por Claucio Ciarlini em 13/02/2022
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