The King I (num castelo de cartas maliciosas)

Mil e um ecos de inspiração em meio à praça.

Dos que já foram poetas. E você se diz mais,

Sem ser.

Imerso que está. Por tentar, pedir e até implorar.

Em tantas páginas virtuais e a tantos ainda inocentes,

Sem saber.

A carregar, e a partir de agora até ostentarem (no peito).

Os símbolos, as palavras, e criações (+ mirabolantes) tuas,

Sem constatar.

O que muito já vi, e tão nas fuças pra notar – até demorei.

No vestir que convence; a bela pose Cult que gera respeito,

Sem nem mesmo sustentar.

E dessa forma segue, se auto: promovendo, afirmando, dizendo.

Que não há virtude mais bela que aquela de se achar,

Sem nem mesmo conhecer, o brilho mais importante.

Do humilde (aquele que não constrói castelos).

Claucio Ciarlini (2016)

Claucio Ciarlini
Enviado por Claucio Ciarlini em 11/02/2022
Reeditado em 11/02/2022
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