Neblina (2) – À beira do fim
Vento frio
Não mais que frio
Noite escura
Não mais que escura
E eu estou aqui
Sem saber
Por onde andar
Cego como uma coruja
Enxergando apenas
Na escuridão
Preso nesse meu mundo
Não mais que imundo
Perdido nessa estrada
Não mais que errada
Falando coisas de amor bandido
Fazendo atos de orgulho ferido...
Nunca saberia eu
O que o destino me reservaria
Se teria paz no meu peito
Ou infelicidade no olhar…
Fácil de falar
Fácil de fazer
Difícil explicar
Difícil viver
Nesse meu mundo de ilusão.
Claucio Ciarlini (1999).