R.I.P
Naquela Orbe,
uma Espécime singular por natureza,
iludidos por um ideal Social,
se serviam de conceitos, frases, teorias
espalhados numa mesa
como peças de um quebra-cabeça.
Seus laços de sobrevivência,
camuflados por sentimentos chamados:
amor, gratidão e respeito
que se desatavam,
com a velocidade da luz.
Ao menor risco a sua estabilidade.
Em seus lamentos,
negavam-se diante do espelho,
de olhos bem apertados,
para nada ver.
Ouvidos bem tapados,
para não ouvir a Verdade.
Quão feio, é possível ser?
As mentiras que me conto,
dela me alimento, me eternizo,
Sobrevivendo,
consumindo o imediato,
Na busca da utópica almejada,
que todos por lá,
A chamam de paz.