OPERÁRIOS

Salve! Salve!

Operários

Desesperançadas almas

Carregando no peito

A saudade de sua pátria

Branco, negro, mulato...

Lado a lado, numa só direção

A crescente pirâmide industrial

Fatigada vida urbana que lhe foi dada

O fumaçar das chaminés diárias

Modernizada Era paulistana

Nuvem da exploração

Sinto a dor de cada irmão

Este poema é uma referência do quadro "Operários", pintado por Tarsila do Amaral (1933), em homenagem ao centenário da Semana de Arte Moderna.

Lírio Reluzente
Enviado por Lírio Reluzente em 15/01/2022
Reeditado em 15/01/2022
Código do texto: T7430270
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