SAUDAÇÃO PROSTITUÍDA
SAUDAÇÃO PROSTITUÍDA
Ao prostituir caminhos centrais,
O quadro nomeado pela juventude,
Espia e observa a beleza,
Com uma tardia nobreza civilizada.
O acaso passeia,
Despistando as doenças do bem-estar.
A gestão digna da prudência,
Manda e edifica,
Organizando e derrubando saliências.
As produções que espancam a morte,
Naufragam ante a duração vendida.
Escravizadas, as histórias,
Reinam na reputação dos tempos.
As honras ordenam às leis,
Provando as armadilhas da filosofia.
Os convites das crenças,
Transcrevem a harmonia.
A justiça da ingenuidade,
Por tolices,
Habita, martirizada,
No mundo das saudações.
Sofia Meireles.